Demora em consultas nas áreas especializadas da saúde é investigada pelo MPMS

A demora no agendamento na primeira consulta de algumas áreas especializadas da saúde passou a ser investigado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que após receber relatório identificando a ineficácia dos atendimentos, abriu inquéritos para apurar a demanda reprimida e o porquê da não diminuição das filas de espera. A contestação do […]

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Sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público Estadual (Divulgação
Sede da Procuradoria-Geral de Justiça do Ministério Público Estadual (Divulgação

A demora no agendamento na primeira consulta de algumas áreas especializadas da saúde passou a ser investigado pelo MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), que após receber relatório identificando a ineficácia dos atendimentos, abriu inquéritos para apurar a demanda reprimida e o porquê da não diminuição das filas de espera.

A contestação do órgão é de que algumas consultas para setores como neurologia e neurocirurgia, demoraram até oito anos para serem realizadas e outras primeiras consultas nas especialidades de angiologia, cirurgia de cabeça e pescoço, cirurgia geral, endocrinologia adulto, oftalmologia, ortopedia, psiquiatria, reumatologia, urologia e pediátrica, fazem o paciente esperar por meses e até anos.

Conforme disposto nos autos, o relatório foi elaborado pela CGU (Controladoria-Geral da União), onde apontou a ineficiência em relação à fila de espera para a realização de primeira consulta em áreas especializadas.

Segundo o MPMS, deve-se ter a garantia de redução de riscos a doenças e outros agravos na saúde do paciente. O órgão também deve averiguar os profissionais atuantes e seus plantões, além dos equipamentos e materiais para atendimentos dos pacientes que são beneficiados pelo SUS (Sistema Único de Saúde).

O Ministério Público ainda espera uma resposta definitiva do município, através da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), indicando medidas a serem adotadas para que se reduza a demanda deprimida em postos e hospitais da cidade.

Secretária de Saúde

A Sesau por meio de nota explica que algumas medidas estão sendo tomadas para solucionar o problema, inclusive, a contratação de profissionais especialistas através de concurso público que foi anunciado pela prefeitura de Campo Grande.

“Está sendo feito um plano estratégico de reorganização do serviço que prevê, inclusive, a contratação de mais especialistas o que, consequentemente, ampliará a oferta de serviços. A fila de espera por consultas também vem passando por um processo de organização do fluxo e encaminhamento, qualificando e direcionando de forma mais adequada o atendimento o que, por sua vez, também proporciona uma redução no tempo de espera”, diz a secretaria.

Ainda em nota, a pasta responsável pela saúde afirma que os inquéritos interpostos pelo MPMS serão analisados pelo setor jurídico da Sesau e PGM (Procuradoria-Geral do Município).

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