Sem apoio do Consórcio, família de idosa que perdeu perna em ônibus pede ajuda para fisioterapia
Quase um mês depois de um acidente que fez a dona de casa Maria da Assunção Oliveira, de 71 anos, perder a perna em Campo Grande, a família continua sem receber qualquer assistência. A idosa foi atropelada por um ônibus e, mesmo após diversas tentativas da família, o Consórcio Guaicurus não teria dado qualquer ajuda. […]
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Quase um mês depois de um acidente que fez a dona de casa Maria da Assunção Oliveira, de 71 anos, perder a perna em Campo Grande, a família continua sem receber qualquer assistência. A idosa foi atropelada por um ônibus e, mesmo após diversas tentativas da família, o Consórcio Guaicurus não teria dado qualquer ajuda. Procurada pela reportagem, a empresa disse que não irá se manifestar.
A filha da dona de casa, Kátia Maria de Oliveira Freitas, de 39 anos, explica que a mãe está internada no Hospital do Trauma, mas que precisa de um acompanhamento na fisioterapia. “Eles oferecem a fisioterapia, mas é o mínimo, não é o suficiente para o que ela precisa. Ela precisa de mais acompanhamento para poder se recuperar, ter equilíbrio, conseguir sentar”, explica a filha.
Mesmo após a repercussão do caso de Maria nesta terça-feira (1), a família não recebeu ajuda do Consórcio até agora. “A gente não conseguiu nada. Agora temos uma advogada que vai nos orientar e ajudar, mas para isso precisamos que minha mãe saia do hospital”.
Kátia explica que não queria recorrer à Justiça, mas não viu outra saída. “A todo momento a gente tentou contato com eles, para que nada disso precisasse, mas eles estão irredutíveis, não auxiliam em nada. Falaram que iam ver, dar retorno, que não iam nos desamparar, mas nunca fizeram isso [de dar ajuda]”.
Enquanto o Consórcio não se manifesta, a família precisa de fisioterapeuta. Pode ajudar? Entre em contato pelo número 67 99252-2863.
O acidente
A dona de casa perdeu a perna no momento em que tentava embarcar em um ônibus na Avenida Calógeras entre a Barão do Rio Branco e Dom Aquino, Centro de Campo Grande. O vídeo mostra o coletivo Bairro Rita Vieira estacionando. O motorista abre a porta e duas passageiras sobem. Logo após o último embarque, Maria chega e a porta é fechada.
Ela chega a acenar para o motorista com uma das mãos, mas o ônibus sai, momento em que a idosa sofre o acidente. Um carro sai de um estacionamento e por isso não é possível ver quando a roda traseira do ônibus passa por cima da perna de Maria.
Desde o dia do acidente a idosa está internada na Santa Casa, onde amputou a perna esquerda na altura da coxa. A dona de casa chegou a ficar em coma durante nove dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital.
No dia do acidente, Kátia conta que a mãe estava no Centro e retornava para casa. “Ela teve a perna esmagada, foi atendida no local por uma equipe avançada do Samu. No hospital, o médico disse que tinha que amputar a perna”, lembra a respeito da mãe que perdeu muito sangue e foi levada para atendimento com pressão arterial de 4 por 6.
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