Marcha Mundial das Mulheres pede diálogo e democracia em Campo Grande

Centenas de mulheres, homens e crianças se reúnem neste sábado (20) na Praça Cuiabá, em Campo Grande, para uma passeata pedindo democracia nestas eleições. As organizadoras da Marcha Mundial das Mulheres, que preferem não se identificar por medo de represálias, dizem que o movimento é constantemente ligado a partidos políticos, o que dificulta o que […]

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Centenas de mulheres, homens e crianças se reúnem neste sábado (20) na Praça Cuiabá, em Campo Grande, para uma passeata pedindo democracia nestas eleições. As organizadoras da Marcha Mundial das Mulheres, que preferem não se identificar por medo de represálias, dizem que o movimento é constantemente ligado a partidos políticos, o que dificulta o que elas mais buscam: o diálogo.

“Se tem uma opção que as pessoas identificam como extremista, então é lógico que muitos preferem o outro lado. Mas muitas pessoas vão anular o voto também. Não estamos aqui para tentar convencer ninguém do que é o melhor ou o pior. Só queremos que as pessoas estejam alertas para as ameaças, o discurso de ódio, a raiva. São coisas que nós não devemos desejar para o nosso país”, disse uma delas.

Marcha Mundial das Mulheres pede diálogo e democracia em Campo Grande
Foto: Minamar Júnior

A concentração acontece desde às 15h e deve ir até 22h com passeatas e eventos culturais na Praça. “Nós estamos aqui para conversar e mostrar que não queremos ódio nas ruas”, disse outra.

O engenheiro civil Marcos Aguiar, de 70 anos, diz que se preocupa com a raiva das pessoas. “Quero que o Brasil volte a ser feliz. É uma eleição de muita mentira e muito ódio”.

A pós-graduanda em gestão pública Danielly Coletti, de 28 anos, diz que tem seu candidato definido e que tenta defendê-lo. “O que acontece é que as pessoas confundem, acham que a gente está tentando convencer. E não está. Só acredito que as pessoas precisam conversar mais e refletir”.

Marcha Mundial das Mulheres pede diálogo e democracia em Campo Grande
Foto: Minamar Júnior

A estudante Camila Costa, de 19 anos, afirmou que independente de quem seja eleito fará resistência a qualquer ato extremista.

“Somos mulheres com várias origens, tipos de trabalho e que votamos em pessoas diferentes no primeiro turno. Mas agora percebemos que, apesar das divergências, a democracia deve ser ordem e ninguém deve ser desrespeitado”, disse outra organizadora.

Participam do ato movimentos como os Juristas pela Democracia, Jornalistas pela Democracia, Frente Popular pela Democracia e Frente Universitária pela Democracia, além do Slam Campão e Bloco Tá Dando Pinta.

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