Dia de Finados representa ‘maratona’ para quem visita vários cemitérios
Apesar do tráfego intenso na Avenida Tamandaré, a movimentação de visitantes nesta sexta-feira (2) no cemitério Jardim das Palmeiras, que é particular, é bem menos intensa que nos municipais. Até a presença de ambulantes é menor – curiosamente, as flores de plástico perdem espaço nas bancas para flores naturais. Quem assistiu à missa celebrada pelo […]
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Apesar do tráfego intenso na Avenida Tamandaré, a movimentação de visitantes nesta sexta-feira (2) no cemitério Jardim das Palmeiras, que é particular, é bem menos intensa que nos municipais. Até a presença de ambulantes é menor – curiosamente, as flores de plástico perdem espaço nas bancas para flores naturais.
Quem assistiu à missa celebrada pelo Arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas lara Barbosa, pode prosseguir com a visitação aos túmulos. A maior parte dos presentes são idosos, e iniciam a partir dali uma verdadeira maratona dedicada a homenagear falecidos.
Em comum, as pessoas que conversaram com a reportagem afirmam entender o Dia de Finados não só como uma data de reflexão, mas também de celebração dos bons momentos vividos em conjunto, e que seguem guardados na memória.
Como a dona de casa Fátima Escobar Cabral, de 59 anos, que foi visitar o túmulo da sogra, ao lado do esposo, o contabilista Silvano da Silva, de 55 anos.
“O Dia de Finados nos remete à perda de um ente querido, é um dia de reflexão, de pensar na vida. Mas também de lembrar as coisas positivas vividas com essas pessoas”, destaca. “É um dia para matar a saudade, ficar mais perto, fazer homenagens. Saudade a gente sente todo dia. Mas, hoje, a gente vem mais perto”, completa Silvano.
A aposentada Rosa Vilela, de 84 anos, esteve no Jardim das Palmeiras acompanhando a filha, que foi visitar a sogra. “Éramos muito próximas, nossas famílias eram muito unidas. Mas daqui vou em outros cemitérios, também, esse é só o primeiro do dia”, declara. “Tenho um filho no Santo Amaro e meu esposo está no Memorial Park”, completa.
Da mesma forma, a dona de casa Teresa Ribeiro dos Reis, de 64 anos, esteve no local para visitar os túmulos do sogro, da sogra e de uma cunhada, além de uma amiga. “Não é um dia de melancolia. Fico feliz, porque sei que eles estão nos braços do Senhor. A gente não os vê mais, mas sei que vou reencontra-los algum dia”, diz.
Sobre a amiga, Tereza finaliza. “Dia de relembrar os almoços, os jantares juntas, quando nossos netos estavam todos reunidos. Daqui vou no Santo Amaro, onde tenho um irmão e um sobrinho. Depois vou no Parque das Oliveiras, visitar minha cunhada e um primo do meu esposo. Todos pessoas muito queridas e que deixaram saudades”, conclui.
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