Artista fala sobre foto polêmica e nega que estátua esteja abandonada
Morador de rua foi fotografado dormindo na estátua
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Morador de rua foi fotografado dormindo na estátua
O escultor campo-grandense, criador da estátua do poeta sul-mato-grossense Manoel de Barros, Ique Woitschach, usou as redes sociais, nesta quarta-feira (10), para falar sobre uma foto que circulou nas redes sociais nos últimos dias e revela um morador de rua dormindo “no banco do poeta”.
“O que tenho pra dizer é que, pra mim, esta cena é só poesia. Poesia no melhor estilo Manoel de Barros. Sua simplicidade, e sua energia pura, só atrai mesmo os puros de alma, e de coração”, diz trecho da publicação.
O autor da obra aproveitou a publicação para dizer que, quando uma escultura é instalada em praça pública, ela está sujeita a todo tipo de interação e confessa que se alegrou muito pelo acontecido.
“Fico feliz em ver que até o morador de rua, que é um cidadão, embora não seja tratado como tal pelo poder público, foi sentir a energia do Manoel, e ter um dedinho de prosa, um momento de paz com ele”.
Montagem
Ique, que mora no Rio de Janeiro há mais de 30 anos, ainda afirmou que desconfia que o “cenário” pode ter sido modificado para passar a impressão de que o espaço está abandonado pelo poder público.
“Eu não acredito na espontaneidade desta cena. Olhando com cuidado o posicionamento de cada latinha, de cada sujeirinha do “set”, dá pra sentir que o “cenógrafo” armou, arrumou tudo direitinho, pra ilustrar a imagem de que o local é sujo, abandonado, e perigoso de ser frequentado. Trabalho de amador, infantil”, disse o autor.
Rebatendo as críticas de que a obra está abandonada, o também cartunista afirmou que “o monumento está cercado de cuidados, de carinho, de deferência e de respeito pela Prefeitura da cidade, e pelo Governo do Estado, que foram parceiros na realização dessa homenagem, mais do que merecida, ao nosso poeta maior, o Manoel de Barros”, protesta Woitschach.
Homenagem ao poeta
A escultura em bronze pesa 400 quilos e foi encomendada a Ique Woitschach, em 2016, em comemoração ao Centenário de Manoel de Barros.
Inicialmente, o governo tentou instalar a escultura entre as ruas Rui Barbosa e 13 de maio, mas, diante de manifesto contrário do Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul, o MPE (Ministério Público Estadual) entrou com uma ação para impedir a instalação do monumento.
O motivo alegado pelo MPE, à época, foi que a área é tombada como patrimônio histórico e cultural da cidade e para a obra ser instalado no local, era necessário parecer positivo da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo) e do Instituto Histórico.
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