Prefeitura precisa de cerca de R$ 44 mi de contrapartida para terminar obras paradas

Mais de R$400 milhões são de convênio

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Mais de R$400 milhões são de convênio

O secretário da secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese disse nesta manhã de quinta-feira (19), que a prefeitura precisa de aproximadamente R$ 44 milhões para completar o montante de terminar as obras inacabadas da Capital. Segundo ele, o total de R$ 442 milhões já se tem, referente de convênios e o que falta é a contrapartida do município.

De acordo com o secretário, esse valor que falta está sendo tratado pela prefeitura. “Não ainda não temos”, disse ele ao ser questionado sobre o planejamento para se conseguir resolver essa questão dos valores necessários para a conclusão das obras. “Isso depende de um planejamento financeiro, por que todas essas obras tem recurso de convênio e elas também tem contrapartida financeira do município, então a gente precisa equacionar isso e ai sim priorizar as que estão mais avançadas e ir concluindo as obras na medida que a gente consiga os recursos para cotrapartida”

Na sequência ele explicou como funciona. “Esse valor de mais de R$ 400 milhões são referentes aos convênios, a maioria deles é com a CEF [caixa Econômica Federal], esse nos já temos, mas desses valores tem a contrapartida com o governo municipal, então não é só esses mais de 400 milhões, é mais para terminarmos as obras”.

Fiorese fez uma conta rápida para expor a situação. “Então sobre esse valor, a parte do município depende de cada convênio, alguns são da ordem de 10% de contrapartida, tem alguns que são um pouco mais. Desta forma, se são 442 e fizermos uma conta de 10%, o município teria que ter R$ 44 milhões mais ou menos de contrapartida, que é o que precisamos equacionar e completar o montante”.

Levantamento

Nessa quarta-feira (18), a assessoria de imprensa divulgou que a prefeitura precisaria dos R$ 442 milhões para terminar obras paradas na Capital. Segundo a informação os dados foram dados após levantamento da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos.

Dessa forma, este valor seria para para terminar as 154 obras que a gestão passada deixou paradas em Campo Grande. Do total de quantidade, 80 seguem sem mudanças, 17 estão em andamento e 31 dependem de questões burocráticas, como licitações e contratos que foram rompidos. Entre as construções estão 9 Ceinfs (Centros de Educação Infantil) que precisam de R$ 20,1 milhões, mas só contam com R$ 6,5 milhões em caixa.

Segundo a publicação, a Prefeitura terá que desembolsar R$ 4,1 milhões de contrapartida, que se somará a R$ 2,4 milhões do Governo Federal. Outras oito unidades de Saúde precisam ser concluídas e também há 25 obras de pavimentação asfáltica nesta mesma situação, duas apenas licitadas, porém sem sair do papel.

Ao todo são 200 quilômetros de recapeamento e pavimentação. Segundo o levantamento, para estas há saldo R$ 236,7 milhões referente a financiamento de R$ 311,7 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Pavimentação junto à Caixa Econômica Federal.

Ainda faltam licitar o serviço aos bairros Nova Campo Grande, mais de R$ 80 milhões, Vila Nasser R$ 15 milhões, José Tavares R$ 12,6 milhões, Jardim Anache R$ 7,8 milhões e Nova Lima, este último com uma etapa licitada no total de R$ 20,9 milhões.

Além disso o Aero Rancho, Jardim Nashiville e Cidade Morena estão com a mesma situação, mas dependem de verba da União, Jardim Botafogo e Residencial Ramez Tebet também, mas as obras são de drenagem.

Já para a conclusão do anel rodoviário entre a MS-080 e a BR-163, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) vai pedir junto ao Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte), a prorrogação por mais 6 meses do convênio que vence em junho. Neste caso 70% da obra está concluída.

Foto: Cleber Gellio/Midiamax

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