Paciente afirma que Casa da Saúde está sem insulina Lantus há 3 meses
SES alega que medicamento chega em agosto
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SES alega que medicamento chega em agosto
Um paciente diabético denuncia que a Casa da Saúde em Campo Grande está há 3 meses sem insulina Lantus, de longa duração. O fornecimento desse tipo de insulina é responsabilidade da SES (Secretaria Estadual de Saúde), que alega, no entanto, fornecer o medicamento somente via demanda judicial.
Quem utiliza a insulina é o administrador de empresa Kelson André, 39. Ele relata que a última vez que conseguiu acesso à insulina Lantus foi em abril. “Falta insulina de longa duração, Lantus. A insulina ultrarrápida tenho conseguido. A última vez que eu peguei foi final de abril. Falam que não tem e que é pra ligar toda semana pra ver se já chegou. Já faz 90 dias que ligo e falam que não tem previsão”, comenta.
O gasto mensal com esse medicamento, explica ele, pode chegar a R$ 800. “A gente está vendo que o Estado está mal das pernas, mas é uma área complicada de cortarem. Uma seringa dessas, uso 3 por mês, uma custa de R$ 140 a R$ 150, fora as ultra rápidas que a gente tem que comprar. Eu sei que eu teria que arcar de R$ 700 a R$ 800 por mês”.
A SES afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que a Insulina Lantus “é um medicamento específico para atendimento de demandas judiciais através da Casa da Saúde. As compras são custeadas exclusivamente pela SES. A Casa atende a farmácia especializada fornecendo medicamentos do sus, designados pelo Ministério da Saúde. Sendo que a entrega de produtos oriundos de ações judiciais, são feitas em outro setor totalmente separado do componente especializado com formas de financiamento específica e bem distinta do setor especializado”.
A Secretaria alega atraso no atendimento da compra e afirma que o medicamento deve chegar na próxima semana. “A previsão de entrega do medicamento está na primeira semana de agosto. Tivemos um atraso para o atendimento da compra, porém conseguimos o fornecedor e finalizamos a compra”, alegou.
Falta de insulina rápida
Jornal Midiamaxfalta de insulina do tipo rápido na rede pública da Capital.
“Está faltando há mais de um mês. Meu filho de 12 anos faz tratamento lá e é muito caro para comprar e não tem nem previsão de chegar. Ninguém sabe dizer nada isso. É muito revoltante. Pagamos nossos impostos em dia e não temos retorno de nada”, lamentou Eraldo Alves dos Santos, pai de uma criança que realiza tratamento no CEI (Centro de Especialidades Infantil)
O Executivo informou, no dia 10 de julho, que o processo de licitação “está nas fases finais e a previsão é que o estoque e a distribuição sejam normalizados até o fim deste mês”.
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