Diarista que largou vício e se superou tenta há 4 anos reaver guarda da filha
Tia materna detém a guarda da filha desde os 6 meses da menina
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Tia materna detém a guarda da filha desde os 6 meses da menina
Há pouco mais de 4 anos, a diarista Valdinéia Lourenço, de 31 anos, tenta recuperar a guarda da filha após perder a tutela para a tia materna. Mesmo com atuação da Defensoria Pública do Estado no caso, o processo tramita a passos lentos no Judiciário. A perda da guarda da menina, que hoje tem 5 anos e vive no Paraná, teve como motivo envolvimento da mãe com drogas, que fizeram com que ela roubasse R$ 20 do avô, o crime até foi denunciado à Justiça, mas o processo acabou extinto.
Valdinéia vive com os pais, uma irmã e dois filhos, de 10 e 12 anos. A diarista contou ao Jornal Midiamax que perdeu a guarda da filha quando ela ainda tinha seis meses de idade. Nesta época, ela era dependente química e esta foi uma das razões que a tia dela alegou para ficar com a criança.
“Ela [tia] disse que eu não tinha condições financeiras, que eu não tinha condição nenhuma de cuidar dela. Até passei por acompanhamento psicológico porque ela alegou que eu tinha problemas psicológicos”, lembra Valdinéia.
Segundo a diarista, a tia foi chamada para ajudar a cuidar da filha quando a criança teve meningite e ficou internada no HR (Hospital Regional), durante 15 dias. Neste período, conforme Valdinéia, a tia acionou assistente social e conseguiu a guarda provisória da menina.
“Chegando aqui, ela já conversou com a assistente social no hospital, alegou várias coisas que não eram verdade. Com isso, a assistente bloqueou a entrada da minha família no hospital e ela conseguiu a guarda provisória porque eu nunca assinei nenhum papel, nada”, conta.
Após perder a filha, a diarista procurou ajuda para deixar as drogas, se tratando durante 3 meses. “Eu vi que eu estava perdendo todo o tempo da minha vida e resolvi procurar um tratamento”, disse.
De acordo com a diarista, a tia não permite contato dela com a filha e não avisa quando traz a criança para Campo Grande. “Ela sempre inventa uma desculpa. Mando mensagem, peço para ela me deixar falar com a minha filha, mas nunca dá, ela diz que a menina tá dormindo, essas coisas”, comenta.
Em 2013, um ano após a tia conseguir a guarda, Valdinéia recorreu à Defensoria Pública para tentar reaver a guarda da filha, hoje com 5 anos. Ela conta que o processo, que tramita na Vara da Infância, Juventude e do Idoso, está parado há mais de dois anos por falta de uma carta precatória que deveria vir do Fórum de Floraí, pequeno município do Paraná, cidade onde a tia mora com a pequena. “Nós temos uma boa renda. Eu estou trabalhando como diarista, minha irmã também trabalha e meus pais são aposentados”, afirma.
Processos
Na época em que era dependente química, Valdinéia acabou denunciada à Justiça por cometer dois crimes: furto e roubo. Esses processos acabaram pesando para que ela continuasse sem a guarda da filha mais nova.
O segundo processo contra a mãe é de abril de 2013, quando o MPE a denunciou por furto da rede de água, o famoso “gato”. Conforme o processo, a concessionária de água identificou que ela teria “subtraído para si a água”, o que teria gerado prejuízo de R$ 548.
A ação ainda está tramitando e, neste ano, a defesa de Valdinéa pediu que houvesse a extinção do processo. O MPE não concordou, pedindo à Justiça que o caso tivesse continuidade.
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