Criança cadeirante enfrenta desrespeito e corre perigo na Julio de Castilho

Mãe diz que já reclamou com motorista

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Mãe diz que já reclamou com motorista

Para levar o filho de 10 anos, que é cadeirante, à fisioterapia, Edna Pereira Gonçalves precisa pegar pelo menos três ônibus e caminhar da Orla Morena até a Rua Tamandaré. Já seria um esforço e tanto, feito duas vezes por semana, ida e volta. Mas, a situação é ainda pior considerando as calçadas que são ocupadas pelos estacionamentos de comércios da região. 

Nesta semana, ao ver, novamente um caminhão toda a calçada da Avenida Julio de Castilho, ela decidiu registrar em fotos o desrespeito à acessibilidade. Pela imagem é possível que um caminhão está estacionado, em cima do piso tátil, para descarregar mercadorias em um estabelecimento comercial. 

Segundo Edna, a situação é comum. “Já falei com ele [motorista], mas ele falou que estava trabalhando e que não podia fazer nada. Tenho que passar pelo asfalto e é perigoso, pois é muito movimentado”, conta. 

Ainda segundo a mãe, vários cadeirantes e acompanhantes passam pelo local para chegar à clínica. “Ele depende totalmente de mim. Tem dia que estressa a gente, é calçada coberta de carro, quebrada, elevador de ônibus que não funciona”. 

Por meio de imagens do Google Street View feitas em 2015, é possível confirmar que a situação é recorrente. Alguns dos veículos que vão até o comércio são caminhões e extrapolam o espaço de estacionamento e ficam parados em cima do piso tátil. 

Criança cadeirante enfrenta desrespeito e corre perigo na Julio de Castilho

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