Com caixão e cortejo funcionários da Energisa ‘enterram empresa’
Mais de 500 trabalhadores foram demitidos
Arquivo –
Notícias mais buscadas agora. Saiba mais
Mais de 500 trabalhadores foram demitidos
Caixão, cortejo e um enterro simbólico marcaram o protesto realizado na manhã desta sexta-feira (27), por funcionários da Energisa, empresa responsável pela distribuição de energia elétrica em 74 municípios de Mato Grosso do Sul, incluindo Campo Grande. Os trabalhadores reclamam de demissão em massa e reivindicam melhores condições de trabalho.
Conforme a presidente do Sinergia-MS (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia no Estado de Mato Grosso do Sul) Elizete Figueira de Almeida, desde a transição de Enersul para Energisa, em 2014, aproximadamente 500 funcionários foram demitidos.
“Somos contra o modelo Energisa de ser. Desde que o grupo assumiu, em abril de 2014, já foram demitidas cerca de 500 pessoas. É uma média de quatro a cinco funcionários demitidos por semana. As condições de trabalho mudaram, já não tem ginástica laboral para o trabalhador”, frisa.
Além das demissões, os trabalhadores alegam que estão perdendo direitos trabalhistas. “O que está no acordo coletivo não tem como fugir é mantido, mas o que não está não há avanço nos direitos. Não tem diálogo com empresa. É muito difícil porque as reivindicações são feitas, mas não são atendidas”, lamenta.
Elizete afirma que a empresa está retirando setores de Mato Grosso do Sul e transferindo para Minas Gerais. Segundo ela, as mudanças prejudicam os trabalhadores a população que depende de determinados serviços.
“Serviços essenciais estão sendo retirados do Estado. Essas alterações vão provocar mais demissões. Tiraram funcionários que trabalhavam depois das 18 horas para não pagarem horas extras. Isso prejudica a população, por exemplo, acabaram com a religação de urgência. Agora se um consumidor precisar do serviço tem de esperar até o dia seguinte”, explica.
Outra reclamação é em relação a rotatividade de eletricistas. “Eles precisam de dois a três anos de experiência nessa função, mas eles trocam por pessoas menos experientes para pagarem menos. Quem fica prejudicado é a população”, frisa.
A assessoria de comunicação da Energisa afirma que não houve demissão em massa e garante ter ampliado a força de trabalho própria, contratando e internalizando cerca de 700 novos colaboradores.
Em nota, a assessoria de comunicação da empresa diz ainda que a Eenrgisa realizou 90 promoções internas, na sua gestão.
Matéria editada às 9h58 para acréscimo de informações.
Notícias mais lidas agora
- Pais são presos após bebê de 2 meses ser queimado com cigarro e agredido em MS
- VÍDEO: Moradores denunciam mulher por racismo e homofobia em condomínio: ‘viadinho’
- Semadur admite que constatou irregularidades em bar que virou pesadelo para moradores no Jardim dos Estados
- Dono de espetinho preso por vender carne em meio a baratas e moscas é solto com fiança de R$ 1,4 mil
Últimas Notícias
VÍDEO: Salgadeiro morre após ter motocicleta atingida por carreta na BR-163 em MS
Vítima teria dito que iria em sua casa buscar mais salgados para vender e, quando saía do posto, houve o acidente
VÍDEO: Agente de saúde parte para cima de ladrão durante roubo de celular no Aero Rancho
Ladrão foi embora sem celular roubado, sem veículo e todo rasgado
Só corre! Bazar beneficente da Breshop terá 10 mil peças de marca a partir de R$ 5
Evento ocorrerá no próximo dia 15 de dezembro, das 8h às 15h, em Campo Grande
Abraçada a pelúcia, filhote de macaco-prego recebe cuidados intensivos no CRAS após morte da mãe
Bebê chegou com ferimentos leves provocados por um choque e uma fratura exposta na mão direita
Newsletter
Inscreva-se e receba em primeira mão os principais conteúdos do Brasil e do mundo.