Casal vende cães em baldes na rua e polícia apura o caso
Polícia irá até o local para checar a situação
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Polícia irá até o local para checar a situação
Um casal em situação de rua virou alvo de preocupação por parte de protetores de animais devido a venda de filhotes de cachorros na rua. Os animais estão sendo, supostamente, vendidos em plena luz do dia dentro de baldes, na região da antiga rodoviária da Capital.
Uma leitora relatou ao Jornal Midiamax, nesta quinta-feira (21), que um casal, aparentemente em situação de rua, está vendendo filhotes de cachorros. A situação preocupa já que a venda acontece na calçada mesmo, sem aparente condições de abrigo tanto para as pessoas quanto para os animais.
Conforme a leitora, denúncias já foram feitas na Decat (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Ambientais e de Atendimento ao Turista) sobre a situação. “Várias protetoras já denunciaram”, afirma. Ela ainda lembra que há leis que vedam esse tipo de venda. “Já fizemos tudo isso [denunciar] infelizmente. É só no papel, não se cumpre a lei”, lamenta.
Sobre as denúncias, o delegado titular da Decat, Marco Antônio Balsamini, informou que não houve chamados sobre o caso. “Ninguém compareceu à Decat para registrar a ocorrência”, disse.
Segundo Balsamini, a denúncia chegou na delegacia nesta tarde, o que levou uma equipe sair para averiguar a situação. Nesta verificação, os policiais irão levar em conta a saúde do animal, as condições em que ele está sendo criado e a suposta venda dos filhotes.
“Administrativamente, cabe apreensão [dos animais], mas criminalmente, que é o [crime de] maus tratos, não vi aspectos que possam configurar maus tratos”, comenta. O titular da delegacia ainda explica que é comum as pessoas confundirem crimes ambientais com infrações administrativas e que a polícia da unidade só atua no primeiro caso, quando há indícios de maus tratos. “No caso de infração administrativa, é com a prefeitura”, disse.
Na visão do delegado, a situação é mais complexa do que apenas resgatar os animais já que se trata de pessoas que aparentam estar em situação de rua. “Ou são pessoas alcóolatras ou tem algum problema psiquiátrico, quer dizer, é uma família que está em risco social”, explica. Por conta disso, há uma dificuldade em determinar qual seria a destinação da família. “Autuaria os dois e depois? Teríamos que pegar as a cadela e os filhotes e mandar todos para o CCZ [Centro de Controle de Zoonoses], mas e a família?”, questiona.
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