Aulas começam e professores do Estado param para discutir reajuste salarial

Ainda não há levantamento de escolas fechadas

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Ainda não há levantamento de escolas fechadas

Nesta terça-feira (25), primeiro dia de aula depois das férias escolares de julho, professores da Rede Estadual de Ensino param as atividades para participarem de assembleia. O objetivo é discutir sobre o reajuste salarial de aproximadamente 10 mil efetivos e nove mil convocados, além dos administrativos da Educação.

Segundo o presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Jaime Teixeira, Mato Grosso do Sul conta com 370 escolas estaduais, sendo 89 em Campo Grande. Ele afirma que ainda não é possível fazer um levantamento sobre o número de escolas que cancelaram o primeiro dia de aula para que os professores participem da assembleia.

“Não temos esse levantamento. Saberemos um pouco depois que as reuniões começarem em cada município, mas a ideia é de que todos participem da assembleia para que possamos discutir sobre o reajuste da categoria”, declara.

O presidente da Fetems destaca que a categoria vai analisar a proposta do governo estadual. “Vamos deliberar sobre o parcelamento do reajuste de 7,64%. O governo propôs parcelar e pagar em setembro e dezembro. Além disso, quer passar o reajuste de janeiro de 2018 para maio, o de maio para outubro e o de outubro para dezembro”, frisa. ​

Já os administrativos devem deliberar sobre o índice geral de 2,94% que deve ser pago em setembro, caso a categoria concorde com a proposta feita pelo Estado. Aulas começam e professores do Estado param para discutir reajuste salarial

Nesta quarta-feira (26), após a decisão de cada município, os professores da Rede Estadual de Ensino participam de assembleia na Fetems.

A reunião será às 14 horas de amanhã e conta com a participação de representantes dos 74 Sinmteds (Sindicatos Municipais dos Trabalhadores em Educação), vice-presidentes das 14 regionais e delegados de base da CNTE (Confederação Nacional  dos Trabalhadores em Educação).

Os trabalhadores em educação cobram o cumprimento da Lei Federal 11.738/2008 de 16 de julho de 2008 que estabelece o reajuste do Piso Salarial dos Professores  e da  lei complementar estadual nº 200, de 13 de julho de 2015. Essa última legislação integraliza o Piso por 20 horas até o ano de 2021.

 

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