Anac constata falhas no controle de animais no aeroporto de Bonito

Governo terá 60 dias para elaborar projeto de adequações

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Governo terá 60 dias para elaborar projeto de adequações

Inspeção de técnicos da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) listou novas exigência para que o aeroporto de Bonito, a 300 quilômetros de Campo Grande, possa operar com segurança.

Atos de designação de profissionais responsáveis, ausência de monitoramento do risco de animais colidirem com as aeronaves, atenção a remendos na pista, plano contra incêndio, manutenção de carro para combate às chamas e treinamento da equipe são alguns dos pontos a serem corrigidos.

Plano de ações corretivas deve ser encaminhado, pela Seinfra (Secretaria de Estado de Infraestrutura), no prazo de 60 dias. Isso porque o governo assumiu operação do aeródromo, em junho, depois de rescindir contrato de concessão com a Dix Empreendimentos.

Em 10 meses de intervenção, foram investidos R$ 5,5 milhões contemplando recapeamento da pista de dois mil metros, pátio de manobras, táxi, reforma e ampliação da seção contra incêndio, assim como implantação de indicadores de percurso e aproximação de precisão.

Foi confirmado pela Seinfra, em nota, a contratação de nova administração do aeródromo e solicitada aprovação ao Cindacta (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) II para troca de operador da estação de telecomunicação e transporte aéreo.

Demanda

Bonito tem maior movimento de passageiros, conforme dados da SAC (Secretaria Nacional de Aviação Civil), nos meses de janeiro, abril, julho, outubro e dezembro. Fluxo, no entanto, teve retração de 5,19% nos últimos dois anos. O aeroporto recebe apenas três voos semanais da Azul Linhas Aéreas.

Para o secretário municipal de Turismo, Augusto Barbosa Mariano, a presença do governo estadual com investimentos no aeroporto, realização de festivais e estradas de acesso às pousadas e balneários tende a reaquecer a economia bonitense. 

Estima-se que o turismo empregue nove mil trabalhadores, entre diretos e indiretos, no município. A receita anual chega a R$ 150 milhões, quase o dobro do orçamento de R$ 78,8 milhões previsto para investimentos como saúde, educação e infraestrutura.

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