Quem passa pelo Córrego Prosa reclama de cor e mau cheiro da água
Morador reclama de esgoto
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Morador reclama de esgoto
A ‘Cidade Morena’ nasceu às margens dos córregos Prosa e Segredo. Mas, hoje nem todo mundo se orgulha das condições em que estão os córregos de Campo Grande. Quem passou pelo Córrego Prosa nesta segunda-feira (23) reclamou da cor da água e do mau cheiro.
A equipe de reportagem percorreu o córrego do Parque das Nações Indígenas a Câmara de Vereadores e encontrou a água turva. “Eu não me recordo de já ter visto essa água tão vermelha, há meses ela estava normal”, disse o ajudante de distribuição, Alessandro Miranda, 30 anos.
No lago do Parque das Nações Indígenas, metros após a nascente, que fica no Parque Estadual do Prosa, a equipe de reportagem do Jornal Midiamax encontrou a água barrenta, possivelmente, em razão das chuvas dos últimos dias.
O Parque das Nações Indígenas, assim como o Parque Sóter, Parque Estadual do Prosa, Parque Itanhangá e Parque dos Poderes, são pontos turísticas da cidade, que merecem preservação da área. “É um tesouro no meio da cidade. A gente tem que preservar e não poluir”, diz Jhonny da Silva Espírito Santo, flanelinha que trabalha nas proximidades na Praça das águas, que fica na Avenida Afonso Pena, em frente ao Shopping Campo Grande, onde com a ajuda de pedras, ele escreveu #Salve a Natureza’. O local possui uma área de 5,3 hectares de área e fica entre a Avenida Afonso Pena e a Rua Ricardo Brandão.
A água na lateral do córrego, segundo Jhonny, está limpa e tem até peixes, o que mostra a diferença da água suja, que desce da Via Park.
“Faço a minha parte. Tenta manter tudo limpo aqui, e fica aqui para conscientizar a população porque do jeito que está não dá. Esse mau cheiro até dói os olhos”, cita. Jhonny ainda mostra duas capivaras mortas que, segundo ele, vieram com a enxurrada da última semana.
Segundo ele, o maior problema é o esgoto. “Vem de algum lugar lá de cima, não sabemos”, destaca. Problemas que venham do início da córrego, podem atingir e prejudicar vários pontos da cidade, uma vez que a microbacia do Prosa é composta pelos córregos Prosa, Sóter, Pindaré, Desbarrancado, Joaquim Português, Reveillon e Vendas.
Jhonny ainda afirmou que a Plaenge comprou 488 mudas para plantar em volta do Córrego Prosa. “Já vieram fazer os buracos, eu já plantei pé de manga, pé de amora, daqui uns dias vou plantar mais para que o pessoal entenda a importância de cultivar essa nossa mata e manter o córrego bem”, finaliza Jhonny.
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