Prefeitura diz que tapou 34 mil crateras, mas ‘buracolândia’ continua

Crateras já deixam vítimas na Capital

São 34 mil buracos tapados em dois meses de serviço. Um média de 566 por dia. Seria um ótimo resultado se as crateras não se multiplicassem duas vezes mais rápido do que são arrumadas e as ruas de Campo Grande deixassem de ser um rally diário para os condutores, que além de rodas e amortecedores, já perderam até a vida.

O balanço divulgado pela Prefeitura nesta segunda-feira (18) mostra que nas duas primeiras semanas de janeiro, durante o intervalo da chuvas, foram fechados 2,6 mil buracos. Em dezembro de 2015 foram 21 mil e em novembro 19 mil. No total, já são 1.117 ruas ‘restauradas’.

E sem falar nos casos mais rotineiros, com pneus furados e amortecedores danificados, principalmente durante as chuvas, quando Campo Grande vira a buracolândia submersa. Na semana passada, quatro carros caíram no mesmo buracos e furaram seis pneus. Isso num intervalo de minutos. O episódio aconteceu na Avenida Ernesto Geisel, sentido bairro/centro, a poucos metros do Shopping Norte Sul.

A avenida não está na lista das próximas contempladas com o tapa-buraco da Prefeitura. Segundo a Seinthra (Secretaria Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), a operação desta semana inclui as regiões do Segredo, Bandeira, Lagoa, Anhanduizinho, Prosa e Região Central da Capital. 

Na região do Segredo, as equipes estão trabalhando na avenida Mascarenhas de Moraes, rua Pindaré e rua Jerônimo de Albuquerque. Na região do Bandeira estão as avenidas Três Barras; João Arinos e a Rua Marquês de Pombal. No Lagoa as avenidas Gunter Hans e Roseira devem receber o serviço e na região do Anhanduizinho serão contempladas as avenidas Gury Marques e Costa e Silva, e as Rua Joana D arc, Mestre Estanilau Panatier, Evelina Figueiredo Seleingardi.

Na Região do Prosa: rua Dr. Paulo Machado e avenida Nossa Senhora das Mercês. Região Centro: avenida Rachid Neder, rua Padre João Crippa, rua Antonio Maria Coelho, rua Paraíba e rua Euclides da Cunha.