Morador se cansa dos escorpiões e vai mudar de bairro infestado
Denúncias foram feitas e problema continua
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Denúncias foram feitas e problema continua
“Perdi a guerra e vou mudar de casa”. Esta foi a decisão do morador que há sete anos luta para colocar fim aos escorpiões que, segundo ele, se abrigam em uma casa abandonada na Rua Joaquim Avelino Rezende, na Vila Rosa Pires, região nobre de Campo Grande.
Segundo as informações, a casa está abandonada há mais de sete anos. Em janeiro de 2016 o responsável pelo imóvel esteve no local para fazer um reparo, porém, não retornou. O morador, que prefere não se identificar, diz que registrou várias reclamações na Prefeitura e no CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), mas nenhuma medida foi adotada até a manhã desta sexta-feira (18).
“Eu vou ter de me mudar por causa disso. Tenho criança em casa. Eu e minha família vivemos preocupados com isso. Encontramos mais de 10 escorpiões. Já liguei em vários setores da Prefeitura. Falei n o CCZ e nada, ninguém resolve. O jeito é mudar”, lamenta.
Com menos intensidade, outros moradores relatam terem vivenciado o problema. Laís Figueiredo, de 45 anos, mora há três anos na região e já encontrou escorpião em casa. “Eu já encontrei e chamei o CCZ, mas ninguém apareceu. Matei e joguei fora. Tomo todos os cuidados para que isso não aconteça novamente porque uma agente comunitária de saúde me avisou que um vizinho encontrou um escorpião dentro da piscina”, relata.
A dona de casa, Edir Martins Mira, de 59 anos, reside há 15 anos na região. ela diz que também encontrou um escorpião, porém, acredita que o inseto veio de outro lugar. “Eu já encontrei, mas estava junto de um recipiente que eu trouxe de outro lugar. Essa foi a única vez que vi”, observa.
A equipe de reportagem do Jornal Midiamax entrou em contato com a Prefeitura e foi informada de que uma equipe do CCZ irá ao local, mas não informou detalhes sobre as medidas que serão adotadas a respeito da situação.
Flávia Luiza de Almeida Lopes, farmacêutica do Civitox (Centro Integrado de Vigilância Toxicológica) diz que no primeiro semestre foram registrados 92 casos de pessoas picadas por escorpiões. Em Campo Grande o maior número de incidência está na regiões sudoeste da cidade.
“A limpeza e a organização são fatores primordiais para se evitar a presença de escorpiões. Devem ser adotas, portanto, medidas físicas de prevenção de acidentes – ou seja, não deixar que o escorpião adentre na área domiciliar, e não se instale na área externa como jardins e quintais. Os motivos principais seria não deixar que o animal encontre abrigo e oferta de alimento”, adverte.
Orientação –
Caso um escorpião seja encontrado, o fato deve ser informado ao CCZ pelo telefone (67) 3313-5000. O animal poderá ser coletado, conforme a solicitação e encaminhado para identificação do gênero e espécie. Para mais informações o Civitox também pode ser acionado por meio dos contatos (67) 3386-8655 ou 0800 722 6001.
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