Ministro lança Plano Nacional para combater mosquito da dengue
Até 31 de janeiro 100% das residências serão visitadas
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Até 31 de janeiro 100% das residências serão visitadas
Até 31 de janeiro 100% das residências dos 5.570 municípios do país devem ser visitados no combate ao mosquito da dengue, segundo o Ministro da Saúde, Marcelo Castro. O ministro esteve na tarde desta quinta-feira (7), em Campo Grande para lançar o Programa Nacional de combate ao mosquito da dengue.
“Não estou culpando ninguém, mas a verdade é que nós como sociedade precisamos fazer um mea-culpa, por que senão tivéssemos sido tão tolerantes com o mosquito não estaríamos assim”, afirmou Castro.
O Plano Nacional de Enfrentamento ao Aedes Aegypte, será dividido em eixos segundo o ministro, e a primeira meta é visitar até 31 de janeiro 100% das residências nos 5.570 municípios, de fevereiro a abril as visitas serão repetidas o mesmo de abril a junho e depois dados parciais serão levantados para verificar a situação do problema no país.
Ainda de acordo com o Plano Nacional, as mulheres com casos de microcefalia na família receberão apoio psicológico, e as grávidas receberão todo o suporte necessário de programas de assistência social.
Já no caso das vacinas, Castro afirmou que a vacina contra a dengue já está desenvolvida, mas a vacina contra a Zika só começara a ser estudada após o combate ao mosquito, e que pode demorar de 5 a 10 anos, “O governo Federal não vai poupar verbas e ações para o desenvolvimento das vacinas”, disse.
Em todo o país já foram detectados 3.150 casos de microcefalia. Campo Grande já enfrenta sua terceira epidemia de dengue, e em 2015 três mortes foram causadas pela doença, que ocorreram nos meses de abril, maio e novembro. Foram 12.974 notificações de casos suspeitos e 4.013 confirmações. Os dados são da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).
A Prefeitura de Campo Grande declarou situação de epidemia, em dezembro, porém, com a ressalva de ser mais leve do que a enfrentada em 2013, quando 46.370 casos foram notificados e 12 pessoas morreram. Em 2013, foram 8.982 casos foram confirmados, sendo 89 do tipo hemorrágico.
O último boletim epidemiológico, divulgado pela SES (Secretaria Estadual de Saúde), no dia 29 de dezembro, haviam sido notificados 40.588 casos suspeitos, e havia 73 municípios com alta incidência da doença.
Ainda segundo o boletim, esta é a terceira maior epidemia dos últimos cinco anos, perdendo apenas para 2013, quando 102.026 casos foram registrados, e 2010 quando houve 82.597 notificações.
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