Ministério veta pedido de 6 mil vacinas, prefeitura tenta comprar, mas não acha produto

​Remessa seria usada para imunizar professores

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​Remessa seria usada para imunizar professores

Mesmo com o direito a imunização contra a gripe A, defendido em lei, os professores não estão inclusos no grupo de risco do Ministério da Saúde e por esse motivo, o pedido da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), por mais seis mil doses, foi vetado. Mesmo após a negativa, a Prefeitura de Campo Grande tentou comprar as vacinas em laboratórios, mas não encontrou a imunização.

Segundo a assessoria de imprensa da Sesau, o ofício foi emitido, porque há lei estadual e municipal obrigando a vacinação em profissionais da educação. O pedido foi feito, no último dia 19 de maio, depois da morte de um professor que lecionava na Escola Amélio de Carvalho Baís. 

No documento, o secretário municipal de saúde, pontuou o direito à imunização conforme disposto na Lei nº 5.225, de 22 de outubro de 2013, que instituiu o Programa de Vacinação em Professores, profissionais de apoio e voluntários que lidam com crianças e adoelscentes em instituições de ensino no âmbito municipal.

Em Mato Grosso do Sul, a lei estadual 4.575 de 24 de setembro de 2014 acrescenta à lei 3.829 de 23 de dezembro de 2009 que os professores da rede estadual também tem prioridade na vacinação contra o vírus H1N1.

Segundo a secretaria, mesmo com direito dos profissionais esclarecido no documento, o Ministério da Saúde não enviou mais doses, porque os educadores não constam do grupo de risco. Diante da negativa, o município pesquisou os laboratórios para a compra, mas sequer obteve resposta. 

Ainda conforme a assessoria de imprensa, a justificativa encontrada, é de que não existe matéria prima para a fabricação de mais vacinas.

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