Força-tarefa denunciou envolvidos em ataques a índios e segue em 2017
Ava Guarani desvendou formação de milícias privadas
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Ava Guarani desvendou formação de milícias privadas
Formação de milícias privadas, homicídio e lesão corporal: esses foram só alguns dos crimes desvendados pela Força-Tarefa Ava Guarani, do MPF (Ministério Público Federal), em 2016. A procuradoria divulgou o balanço após um ano de investigações sobre ataques contra comunidades indígenas em Mato Grosso do Sul. São 17 denunciados por suposto envolvimento nos crimes investigados pela Força-Tarefa. Até agora, oito casos estão nas mãos da Ava Guarani e um deles movimentou 2016: o assassinato de Clodiodi Aquileu Rodrigues, 26, na fazenda Yvu no dias 14 de junho.
“O último assassinato, ocorrido em 14 de junho, em Caarapó (MS), resultou na prisão preventiva, por mais de dois meses, de cinco fazendeiros envolvidos na morte do índio Clodiodi Aquileu. Poucos antes de ser solto, o quinteto foi denunciado pela FT Avá Guarani por formação de milícia armada, homicídio qualificado, tentativa de homicídio qualificado, lesão corporal, dano qualificado e constrangimento ilegal. Além dos fazendeiros, dois indígenas também são investigados por envolvimento em atos de violência; um deles já foi denunciado”, declarou o MPF.
Em junho, 12 pessoas foram denunciadas por formação de milícia privada contra os índios. O MPF afirma que, desde então, não foram registrados ataques às comunidades. “Apesar da aparente pacificação, nos últimos 10 anos, pelo menos uma liderança indígena foi morta em MS em decorrência do conflito agrário”, conta a procuradoria.
O que vem agora
Novos procuradores devem atuar no Estado à partir de dezembro. No encontro, eles foram atualizados sobre o histórico da violência contra indígenas na região. A Força-Tarefa ganhou prorrogação para atuar: mais 120 dias, com a formação original e novos membros.
Entenda mais sobre a questão
“Em Dourados, na maior reserva indígena do país, mais de 12 mil pessoas dividem cerca de 3,6 mil hectares. A densidade demográfica é de 0,3 hectares/pessoa. A lentidão das demarcações, seja por omissão do Poder Executivo Federal, seja por força de decisões judiciais, é inversamente proporcional ao crescimento da violência contra os indígenas no estado”, critica o MPF.
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