Família de atleta de MS que disputa competição na Turquia diz que clima já é tranquilo

Camila garantiu prata em evento escolar mundial 

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Camila garantiu prata em evento escolar mundial 

Camila Vitória Ponce acaba de completar 18 anos é já é considerada promessa no judô de Mato Grosso do Sul. Ela garantiu a prata representando o país no Gymnasiade 2016, que acontece de 11 a 19 de julho na Turquia. É a maior competição estudantil do mundo. Os atletas estão na Vila Olímpica, em Trabzon, e segundo familiares, não sofreram com a tentativa de golpe.

A atleta é da seleção brasileira de base e disputa na categoria Sub 21, com menos de 78 quilos. “Ele foi dia 10 com a delegação brasileira depois de ganhar a seletiva dos jogos escolares, que foi em Minas Gerais. Ontem, ela ganhou a prata e hoje é o encerramento do evento”, diz orgulhosa a mãe Dulce Vieira Mascarenhas Ponce.

Camila ganhou de atletas da França e da Índia, ficou atrás apenas da Georgia, onde existe uma das maiores escolas de Judô do mundo.

Dulce comentou ainda que, apesar da tentativa de golpe no país, os atletas estão bem. “Lá está tudo tranquilo, não sentiram essa tentativa de golpe. O embaixador do Brasil garantiu a segurança dos atletas. Eles estão todos hospedados na Vila Olímpica”, cita.

O país levou cerca de 230 atletas paa disputar a Gymnasiade 2016, uma das maiores delegações do mundo.

Superação

Camila é adotada e nasceu com a Síndrome de Beckwuth-Wiedemann, doença genética que altera o padrão de crescimento de determinados órgão do corpo. Segundo a mãe, a judoca é celíaca, um transtorno autoimune do intestino delgado, no qual as pessoas não tem tolerância ao glúten.

O glúten é uma proteína que está presente nos seguintes alimentos: trigo, aveia, centeio, cevada e malte.

“Nós gastamos cerca de 700 reais por mês com a aliemntação dela. Tem que ser tudo específico, sem glúten. Tudo certinho, na hora certa. Só em comprimidos, são 24 por dia”, cita a mãe. A família recebe ‘ajuda’ de clínicas e farmácias da cidade. “Eles ajudam a Camila em alimentação, mas precisamos de uma ajuda maior, afinal, são os treinos e as comidas específicas”, afirma. 

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