Clínica instala placas irregulares e tira vagas de estacionamento perto de igreja
Segundo Agetran, intervenções têm de ser feitas pelo órgão
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Segundo Agetran, intervenções têm de ser feitas pelo órgão
Quem já passou pelas ruas em torno da Igreja Perpétuo Socorro, no Bairro Amambaí, em Campo Grande, sabe da dificuldade que é encontrar uma vaga para estacionar em dia de novena. Agora, imagine você de cadeira de rodas ou muletas indo à uma clínica da região não conseguindo descer perto da porta de entrada? Difícil né? Para resolver a situação, uma empresária decidiu instalar por conta própria placas indicando estacionamento só para deficientes. Porém, a medida é totalmente irregular segundo a Agetran (Agencia Municipal de Transporte e Trânsito).
O caso chegou ao Jornal Midiamax por meio de uma denúncia anônima. O denunciante disse que a clínica já há algum tempo, pintou o meio fio de amarelo e agora, está colocando placas clandestinas de proibido estacionar.
“As placas são irregulares, não seguem padrão, e o serviço está sendo feito em área pública (calçada) e leva o cidadão ao erro. Isso tudo é porque os clientes da clínica não conseguem estacionar no dia da novena da igreja, ou seja, não é uma “boa ação” e sim uma forma de arrumar vagas para os clientes”, diz a denúncia.
O Jornal Midiamax foi até o local na manhã desta sexta-feira (8) e constatou dois trabalhadores colocando as placas no local. O meio-feio está pintado de amarelo e as placas que estão sendo instaladas sinalizam pelo menos cinco vagas na rua. As placas não são iguais às instaladas pela cidade e que preveem a utilização do cartão de estacionamento emitido pelo órgão competente.
A Prefeitura de Campo Grande informou que nenhuma intervenção na via pública poderá ser feita sem autorização da Agetran, mesmo aquelas relativas à sinalização de vagas. Caso haja necessidade deverá se solicitado a autorização ou implantação pelo órgão de Trânsito – Artigo 72 do Código de Trânsito. A providência será adotada após análise de especificação técnica pertinente e do respectivo cronograma de implantação.
Ainda conforme a Prefeitura da Capital, a intervenção não autorizada poderá ser punida com multa de 50 a 300 UFIR, independente das penalidades cíveis e penais cabíveis – Artigo 95 do Código de Trânsito.
Outro lado
De acordo com a responsável pela clínica, a médica Geisa Rocha, o meio fio já está pintado há pelo menos dez anos. Com relação às placas, ela confirma que o motivo foi o estacionamento de carros de pessoas que não eram pacientes, principalmente em dias de novena da Igreja Perpétuo Socorro. A médica diz ainda que a medida foi orientação de um agente da Agetran que foi ao local, quando um caminhão estacionou na faixa amarela e eles denunciaram à agência.
A médica diz que muitos pacientes vão à clínica em cadeira de rodas ou muletas e não conseguem descer do carro perto da entrada e acabam tendo de caminhar por vários metros ou até quadras. Outro problema apontado, é que em dias de novena, os pacientes além de não conseguirem parar perto da clínica, ainda são abordados por flanelinhas que cobram pelo estacionamento.
“Não tinha placas, pois não tínhamos problema com o estacionamento, por ter um fluxo rápido. Agora, tem gente que estaciona e deixa por muito tempo, inclusive, estacionado na faixa amarela tem gente que estaciona”.
A responsável pela clínica questiona a denúncia feita, já que se trata de uma medida para facilitar a vida dos pacientes que estão com a mobilidade reduzida. Segundo ela, a denúncia poderia ter sido feita por funcionários da Assetur (Associação das Empresas de Transportes Coletivos Urbanos de Campo Grande) que por várias vezes ocupam as vagas na frente da clínica.
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