Umidade relativa também está baixa

Mato Grosso do Sul tem registrado dias secos, com a umidade relativa do ar em níveis quase desérticos e chuva abaixo da média histórica. Na última quinta-feira (21), de acordo com dados do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), sete cidades registraram umidade relativa do ar abaixo dos 30%. A Organização Mundial da Saúde classifica uma taxa de umidade do ar abaixo de 30% como danosa a saúde humana. 

A cidade que registrou menor índice foi Cassilândia (23%); Costa Rica (24%); Paranaíba (26%); Miranda (27%); Corumbá (27%); Sonora (29%); Coxim (29%); Três Lagoas (31%); Aquidauana (31%) e São Gabriel do Oeste (31%).

De acordo com o dados do Cemtec (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul), os níveis de chuva estão abaixo do esperado para esta época do ano em todas as regiões do Estado. 

Na região centro-norte, acumulou até o dia 19, 5,4 milímetros, longe do esperado: 41 milímetros. São Gabriel do Oeste (3 de 19 milímetros esperados). No leste, Três Lagoas (4,8 de 29 milímetros esperados); Cassilândia (4 de 16 milímetros esperados). No sul Bela Vista (24 de 34 milímetros esperados); Sete Quedas (38 de 51 milímetros esperados). No Pantanal, Miranda (2 de 22 milímetros esperados); Corumbá (0,6 de 13 milímetros esperados)

Pelos dados, é possível perceber que os maiores índices de chuva foram registrados na região sul do Estado. 

Saúde

Com a baixa umidade, as mucosas dos olhos, da boca e do nariz ficam ressecadas, favorecendo a atuação de agentes externos, como vírus e bactérias. As principais doenças que se manifestam nesse período são as infecções das vias aéreas, como rinites, sinusites, pneumonias e asma. 

Para reduzir as consequências do clima seco, a receita é investir na hidratação, consumindo muitos líquidos e lavando o nariz com soro fisiológico, além de hidratar a pele para evitar dermatites.