Após reunião com universidade, acadêmicos de medicina decidem continuar greve
Eles se reuniram com a reitoria da universidade e o Governo do Estado
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Eles se reuniram com a reitoria da universidade e o Governo do Estado
Após se reunirem com a reitoria e com o Governo do Estado, acadêmicos de medicina da Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) decidiram oficialmente por manter a paralisação das atividades curriculares. Eles estavam paralisados desde segunda-feira (6) por falta de estrutura necessária para continuação das aulas.
Para tratar das reivindicações, uma comissão formada por cinco alunos se reuniu na manhã de ontem com o reitor da universidade, Fábio Edir na manhã de quarta-feira (8) e a tarde, com o secretário Felipe Matos de Lima Ribeiro, da Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), na sede da Governadoria. Depois de ambas as reuniões, os estudantes votaram em assembleia pela continuação da paralisação até a próxima terça-feira (14).
As principais demandas apresentadas pelos acadêmicos referem-se à aquisição de materiais laboratoriais – como peças anatômicas e instrumentos cirúrgicos – de livros e à contratação de professores efetivos de formação médica.
A estudante do 1° ano Liviane Michelassi, que representa os alunos, destaca que a reunião com a reitor não foi satisfatória. “A reitoria simplesmente mostrou os processos que eles já estavam fazendo e não nos mostrou nenhum prazo. Só deu pra gente possibilidades, por exemplo que podemos conseguir algum convenio com alguma universidade privada”, diz.
Em relação à reunião feita com o representante do Governo do Estado, a estudante diz que a situação dos estudantes não era conhecida em termos detalhados pelo governado ainda. “Eles só tinham conhecimento de que a universidade passava por problemas financeiros. Ele pediu que tenhamos paciência e explicou que a nossa situação vai ser acompanhada de perto pelo governador”, explica.
Ao ser questionada sobre o motivo da paralisação durar só até semana que vem, a estudante disse que pensam as questões a curto prazo, mas que estarão pressionando a reitoria da universidade até que as reivindicações sejam atendidas. Os estudantes estão se reunindo entre si constantemente e devem organizar novos protestos até a data. Até o momento, não foi marcada nenhuma nova reunião com a reitoria.
O outro lado
De acordo pró-reitor de Administração Márcio Pereira, o processo de compra dos livros e materiais laboratoriais está sendo conduzido pela SES (Secretaria de Estado de Saúde). Ele explica que, embora não seja possível indicar uma data precisa, a expectativa de entrega desses itens será durante o segundo semestre desse ano.
Em relação à contratação de professores, o pró-reitor de Ensino, João Mianutti anunciou que nos próximos 30 dias a instituição deverá abrir edital de concurso com 10 vagas para Medicina, quantidade que atende à normatização federal que rege a graduação. O processo de formatação do edital e de análise do perfil dos professores pretendidos também já vinham em execução e constituem necessidade básica para a graduação.
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