Acampados, manifestantes protestam jogando imagens de políticos no lixo

Ato simbólico é em defesa da Operação Lava Jato  

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Ato simbólico é em defesa da Operação Lava Jato

 

Na tarde deste domingo (27), cerca de 30 manifestantes, em ato simbólico, jogaram imagens de personalidades políticas em uma caçamba, em frente ao prédio da MPF (Ministério Público Federal), na Avenida Afonso Pena, em Campo Grande. O ato é em defesa da operação Lava-Jato e contra anistia a crimes eleitorais.

O grupo acampou no local no último sábado e deve permanecer pelo menos até o dia 4 de dezembro. O engenheiro mecânico Manoel Rodrigues de Lima Neto explica que o acampamento funciona em regime de revezamento, no qual umas 40 pessoas participal. No canteiro, há cinco barracas montadas atualmente.

No ato deste domingo, os manifestantes jogaram imagens de personalidades políticas de nível nacional. Entre os representantes do Estado, foram jogados na caçamba, fotos dos deputados federais Vander Loubet e Zeca, ambos do PT, além do deputados Dagoberto (PDT) e Carlos Marun (PMDB). O atual prefeito Alcides Bernal (PP) e o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), também foram lembrados.

“Todos esses nomes foram lançados na caçamba, que no caso, representa uma lata de lixo. Estamos protestando contra possibilidade de anistia a crimes eleitorais e a favor da Lava Jato. Também defendemos as medidas anti-corrupção”, explicou Manoel.

Um boneco com a imagem do presidente do senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), vestido de presidiário também fez parte do protesto. Segundo Manoel, integram o grupo, os movimentos Nas Ruas, Fora Corruptos, Chega e Pátria Livre.

A previsão é de que os manifestantes permaneçam acampados até o próximo dia 4 de dezembro, quando está prevista uma passeata, da praça Radio Clube até a frente do prédio do MPF. Outro ato simbólico, com prisão de Renan, também está sendo organizado, mas ainda não tem data definida.

Em março, antes da votação do pedido de impeachment na Câmara dos Deputados, os manifestantes ficaram por duas semanas acampados no mesmo ponto. Eles também revezavam na hora de dormir no local. Em julho, acamparam novamente, assim como no último sábado. 

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