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Cotidiano

A Tocha Olímpica está chegando, mas poucos querem saber dela

Para campo-grandense investimento não vale a pena
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Para campo-grandense investimento não vale a pena

A chegada da Tocha Olimpica nesta sexta na Capital não está animando muito os campo-grandenses. Diante da crise politica, a morte da onça Juma, a situação caótica em que se encontrar a saúde pública, nas ruas acredita-se que investimento financeiro e de tempo com o evento são desnecessários.

Para Dirceu Zorzi, 44 anos, garçom o evento é desnecessário e não faz diferença nenhuma. “Olha não faz diferença alguma na vida das pessoas essa tocha. Não vale a pena esse investimento todo, não pretendo nem acompanhar a passagem”, diz.

“Espero que deixem quietas as capivaras daqui né” (risos), disse Renan Ramires, 24 anos, auxiliar de produção fazendo referência ao ocorrido com a onça Juma no . Sobre acompanhar a passagem da Tocha, Renan diz que não pretende.

Há quem ache um absurdo o investimento para o evento. “É muito dinheiro gasto de forma desnecessária. Não tem necessidade disso, não pretendo acompanhar e nem me interesso pelo assunto”, afirmou Emily dos Reis, 25 anos, garçonete.

Para estudantes o evento vem para ‘mascarar’ a situação politica que não só o Estado, mas o país está vivendo. “Ridiculo isso, o Brasil está passando por um momento tão complicado na politica, na saúde. Eles querem desviar o assunto. O Brasil devia ter feito como a Suécia que recusou o evento, por terem outras prioridades”, disse Daniel Machado, 22 anos, acadêmico de Letras.

Sobre o acontecimento com a onça Juma, o acadêmico de direito Geovanne Costa, 21 anos, mostra revolta “Eles tiram o animal do habitat natural dele, fazem dele um troféu de exibição para depois o matarem por ter agido como animal selvagem que é? Não dá para entender. Não pretendo acompanhar esse evento”, contou.

Existem os que acreditam em desvio de prioridades, e que o investimento feito no evento poderia ter sido aplicado na saúde. “Eles estão gastando com a Tocha Olimpica o que deveria ser gasto com a saúde. Olha a situação da nossa saúde, gente. Eles mataram um animal porque tiraram ele de onde ele deveria estar, não é culpa do animal. Tem que avisar para não mexerem com as nossas capivaras”, conclui Ulisses da Silva, 60 anos, aposentado.

(Sob supervisão de Marta Ferreira)

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