Som alto: organizador de futebol de bairro promete não incomodar vizinhos

Segundo moradores, somente em um domingo houve som alto durante jogo de futebol

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Segundo moradores, somente em um domingo houve som alto durante jogo de futebol

Moradores do Bairro Nova Lima, região Norte de Campo Grande, procuram o Midiamax para reclamar que depois de jogos de futebol, realizados em um campo improvisado na Rua Hipócrates, a vizinhança sofre com som alto e bagunça.

No entanto, neste domingo (01), a reportagem esteve no local e questionou o organizador do campeonato, Leandro Nunes, sobre a presença de veículos com som ligado em alto volume. Ele, por sua vez, afirma que às vezes um ou outro participante liga o som, mas afirma que, agora, depois de saber das queixas, será mais rigoroso. “De vez em quando alguém liga, mas quando fica muito alto eu peço para abaixar. Mas agora que sei que tem reclamações, vou evitar isso ao máximo”, garantiu.

As partidas começam às 8 horas e seguem até às 16h30, e segundo, leitores do Midiamax, reúne muita gente e causa ‘muvuca’. Segundo o organizador, as partidas ocorrer há aproximadamente 10 anos.

“Trabalho até sábado e domingo é o único dia que tenho para descansar, ter paz, mas é complicado. Fazem muita algazarra”, relata o morador que preferiu não se identificar. Porém, hoje de manhã, enquanto a reportagem do Midiamax esteve no local, não foi constatado bagunça ou música alta.

 Apesar da reclamação, há quem defenda o movimento causado pelo campeonato. Moradores dizem que somente em um domingo uma pessoa parou de carro e ligou o som do carro. Neste caso, o volume da música não chegou a atrapalhar.

“Só um domingo que eu vi isso (som alto), mas não estava incomodando. Pelo menos não deste lado da rua. Deve ter atrapalhado as pessoas mais idosas”, comenta Luana Fernandes, 18.

A vendedora Rosely Lobato também não tem queixas a fazer. “Vi isto somente em um domingo também, mas as pessoas gostam de vir e assistir os jogos, é um momento de lazer. Campo é assim mesmo”, afirma.

Enquanto uns se queixam do som alto, outros declaram que o que mais atrapalha a vizinhanã são os terrenos baldios cheios de sujeira.

“Moro no meio de dois terrenos baldios, um eu acabo limpado agora o outro fica sujo. Isso sim tem que gerar reclamação”, pontua Juscely, Serpa, moradora da Rua Celina Bais Martins.

De acordo com Leandro, os jogos no bairro ocorrem em três domingos do mês, e em breve, a organização buscará apoio para realizarem a próxima rodada do campeonato.

O coordenador de Parques e Áreas Verdes da Funesp (Fundação Municipal de Esporte), Wilson Guedes, explica que a área utilizada para o jogo de futebol é de responsabilidade da Associação de Moradores do Bairro. Então, em casos como este, de reclamações da vizinhança, a fundação deve ser informada sobre os problemas para que possa cobrar providências por parte da associação.

Perturbação do sossego

A Lei do Silêncio proíbe a perturbação do sossego e do bem estar público com ruídos, vibrações, sons excessivos ou incômodos de qualquer natureza. Segundo informações do titular da Deops (Delegacia Especializada de Ordem Política e Social), Maércio Alves Barboza, a perturbação do sossego e da tranquilidade é contravenção penal e o autor pode ser responsabilizado criminalmente. “O contraventor pode sofrer multa, prestação de serviço e até mesmo prisão simples que varia entre 15 dias a dois meses”. 

WhatsApp: fale com os jornalistas do Jornal Midiamax

O leitor enviou as informações ao WhatsApp da redação, no número (67) 9207-4330. O canal de comunicação serve para os leitores falarem diretamente com os jornalistas do Jornal Midiamax. Flagrantes inusitados, denúncias, reclamações e sugestões podem ser enviados com total anonimato garantido pela lei.

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