Sem-terra acampam no prédio do Incra e pedem novo superintendente
Atual chefe do órgão pediu para sair por falta de recursos
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Atual chefe do órgão pediu para sair por falta de recursos
Um grupo de 500 pessoas ligado ao MST-MS (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) em Mato Grosso do Sul invadiu o prédio do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) na manhã desta quarta-feira (6). O local é mais conhecido como Shopping Marrakech, onde é possível ver barracas e colchões pelos corredores. Os manifestantes pedem que o governo federal nomeie um novo superintendente, uma vez que Celso Cestari pediu demissão alegando falta de recursos para o órgão.
De acordo com o representante do MST, Tim Lopes, embora as famílias estejam acampadas pelos corredores do prédio, a manifestação é pacífica. “Nós ficaremos por tempo indeterminado até que Brasília nos atenda. Não iremos atrapalhar as lojas do local”, diz.
Lopes disse que o superintendente adjunto, Sidney Ferreira, que assumiu o órgão interinamente, é um parceiro, mas não detém de autonomia suficiente para comandar o instituto.
Além de pedir um novo comandante regional, o MST ressalta a o Incra foi quase abandonado pelo governo federal. “Desde de 2005 não há concursos para contratar novos servidores. Sem falar que os assentamentos atuais não tem infraestrutura. Não há escolas nem postos de saúde para essas famílias que vivem nessas áreas”, acentua.
O MST explica que há, atualmente, 3,5 mil famílias acampadas, à espera de terras. Todavia, as famílias filiadas a outras entidades como a Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), por exemplo, somam 12 mil.
Desta forma, o trabalhador rural Edilson Melo dos Santos, de 42 anos, diz que veio de Itaquiraí em busca de melhores condições nos assentamentos. “A situação lá é precária. Estou há seis anos esperando e não tenho expectativa”, diz.
Outro lado
A assessoria de imprensa do Incra reforçou que o movimento é pacifico e espera resolver ainda na quinta-feira (7), já que dois representantes de Brasília devem vir ao Estado para negociar com o MST.
Por fim, a assessoria confirmou que Cestari pediu para sair em virtude da falta de recursos para a pasta.
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