Prêmio de 200 milhões alimenta até sonho de ‘vingancinha’ com o chefe

“Não vou voltar para a empresa mesmo”, diz campo-grandense

O prêmio de 200 milhões de reais, que será sorteado nesta quarta-feira (25) pela Mega-sena, está provocando um verdadeiro corre-corre e enchendo as lotéricas. Todos querem ‘fazer uma fézinha’ e têm sonhos, muitos sonhos, sobre o que fazer com o dinheiro. Parte dos desejos não é assim tão nobre: boa parte das pessoas perguntadas pela reportagem do Jornal Midiamax nesta tarde alimenta a vontade de, se ficar milionário, se vingar do chefe chato, exigente, ou incompreensivo.

O maior prêmio da história em concursos regulares está acumulado há um mês, desde o dia 24 de outubro, quando R$ 3 milhões estavam em disputa. Em uma das lotéricas da Capital, na região norte da cidade, mais de 20 pessoas estavam na fila apostando na sorte nesta tarde.

Neste texto, para que ninguém fique sem emprego depois, não vamos identificar os entrevistados. Um auxiliar de depósito que trabalha na Ceasa disse que a grana teria destino certo, “investimentos” no mercado financeiro, e que mandaria o atual chefe “puxar carrinho”, em referência ao trabalho pesado que executa.

“Eu ia entrar na empresa metendo o pé em tudo. Até parece que ia ficar trabalhando naquele lugar”, afirma um estagiário de Direito, que já aproveitou para fazer três jogos.

Uma doméstica que estava no mesmo lugar pretende “viajar, ajudar familiares e amigos, mas não custa nada mandar o patrão se ferrar. Não vou mais ir lá mesmo, com 200 milhões, eu sumo”.

O prêmio que será sorteado hoje é tão grande, que as pessoas mal sabem o que fazer com tanto dinheiro. “Eu não sei o que fazer com tanto dinheiro. Só penso em pagar as contas, ajudar a família, e viajar. Meu filho quer conhecer a Disney, seria meu primeiro destino”, diz uma cabeleira.

Um autônomo acha que a sorte pode estar no bilhete encontrado na rua. “Eu achei esse bilhete aqui perto, vai saber, vai que com ele eu ganhe essa bolada. Já tinha feito três jogos, achei melhor vim fazer esse logo”, alega.