2 mil imóveis estão na mira das autoridades

Os imóveis que estão fechados ou que os proprietários não permitiam a entrada de agentes comunitários de saúde começaram a ser vistoriados na manhã desta terça-feira (15), pela Prefeitura, agentes da Vigilância Sanitária e policiais civis. O primeiro local a passar pelo pente-fino foi uma construção abandonada há seis anos, na Rua Abrao Júlio Rahe, em frente a uma escola infantil. 

Segundo o secretário municipal de saúde, Ivandro Correa Fonseca, de acordo com o mapeamento realizado por equipes da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano), em existem 2 mil imóveis que são de imobiliárias e estão desocupados e propriedades que os moradores não permitiam que o agente entrasse para fazer a vistoria. 

Por um sistema de rastreabilidade, a Prefeitura chegou a conclusão que 400 desses imóveis estavam em regiões com maior índice do mosquito Aedes aegypti. Conforme a programação, cerca de 40 casas devem ser visitadas por dia, entre elas, pelo menos dez que estão fechadas ou em locais onde os proprietários não deixavam entrar. A estimativa é de que o trabalho seja concluído até abril de 2016. 

Após a fiscalização, os proprietários serão notificados e podem ser multados com valores entre R$ 1800 a 7 mil, podendo custar o dobro em caso de reincidência. Além da notificação e da multa, o caso será encaminhado à Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista) e os proprietários podem responder judicialmente. 

Mesmo com o foco sendo as casas fechadas, o secretário ressaltou que a maioria dos focos estão dentro das casas ocupadas. Segundo ele, 86% dos focos estão nas residencias ocupadas e 4,3% nos terrenos baldios. Ainda conforme a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), todas as sextas-feiras será divulgado o balanço das ações no B-Log (Batalhão de Logística do Exército).