Prefeitura confirma corte nos plantões de médicos e servidores da Sesau
Medida evita deficit e pode garantir revisão salarial
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Medida evita deficit e pode garantir revisão salarial
A Prefeitura de Campo Grande confirmou nesta sexta-feira (27) corte e adequação nos plantões de médicos e demais servidores da saúde. A decisão foi tomada durante reunião da Prefeitura, vereadores e Conselho Municipal de Saúde no IMPCG (Instituto Municipal de Previdência de Campo Grande).
A partir de agora, os médicos que realizavam 28 plantões por mês farão no máximo 18. Os demais servidores, enfermeiros e administrativos, farão até 10 plantões por mês.
“A gente tinha conhecimento de médicos que faziam até 32 plantões no mês. Entendemos que havia a necessidade de enxugar e fazer essas adequações”, explica o vereador Paulo Siufi (PMDB), presidente da Comissão de Saúde da Câmara.
Além de adequar os plantões, foi revogado decreto que autorizava 300% do salário dos médicos do Cempe (Centro Municipal Pediátrico) de 100% dos demais servidores do Centro de Pediatria. As unidades móveis também terão cortes. A previsão é que as adequações e mudanças nos plantões causem impacto nas UPAs, UBS, Cempe e unidades móveis.
Todas as mudanças, segundo Gilmar Trevizan, secretário adjunto da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), ‘não devem causar prejuízos para a população’.
Necessárias
“Se não houvesse essas adequações, o possível reajuste salarial dos servidores datado para maio poderia ficar comprometido”, revela o secretário de Administração Wilson do Prado.
Além disso, o gasto com o alto número de plantões poderia trazer deficit para a Prefeitura, conforme explicado por André Scaff, secretário municipal de Planejamento, Finanças e Controle. “Se não enxugássemos, o deficit poderia ser de R$ 339 milhões”.
Contas
Ainda de acordo com Scaff, é necessário cortar de R$ 6 milhões a R$ 8 milhões da folha de pagamento da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) e da Semed (Secretaria Municipal de Educação).
Juntas, as duas consomem 76% da folha de pagamento da Prefeitura, que oscila entre R$ 98 milhões e R$ 104 milhões/mês. “É preciso reduzir cerca de R$ 20 milhões para trabalharmos com folga”, finaliza o secretário, que classifica a situação financeira da Prefeitura como “preocupante”.
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