No interior, servidores param e prefeita diz não ter recursos para reajuste

Manifestação fechou parte da MS-145

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Manifestação fechou parte da MS-145

Servidores da prefeitura de Deodápolis, distante 266 quilômetros de Campo Grande, em greve há uma semana fizeram uma manifestação na manhã desta sexta-feira (18), na MS-145 depois de a prefeita da cidade, Maria Viana (PT), afirmar não ter dinheiro para cumprir com o reajuste salarial.

“Estamos pedindo a reposição salarial, já que muitos benefícios foram reduzidos, como a insalubridade, e adicional por tempo de serviço. Temos servidores que ganhavam R$ 1 mil e depois dos cortes passaram a receber R$ 900. É um absurdo”, explica a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Deodápolis, Irene Prates de Souza.

Ainda de acordo com a presidente do sindicato, o pedido é de reposição de 11,87%. “Ainda não fomos chamados para nenhuma reunião, e enquanto não tiver nenhuma negociação não voltamos ao trabalho. A greve é por tempo indeterminado”, fala.

A prefeita da cidade, Maria Viana (PT), afirmou à equipe de reportagem do Jornal Midiamax, que por causa da crise que o município passa não teria como cumprir com o reajuste acordado no começo do ano. “Estamos com a receita muito abaixo, e por acusa dos problemas financeiros não tenho como fazer nenhum reajuste”, fala.

Ainda de acordo com a prefeita, por causa da crise financeira, os salários estão sendo pagos por etapas. “Primeiro pagamos parte dos salários dos servidores, agora faltam os servidores da Saúde e por último o pagamento dos comissionados”, explica.

A prefeitura de Deodápolis tem 310 servidores efetivos, e de acordo com o sindicato mais da metade já aderiu à greve que não tem prazo para terminar.

 

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