Morador se surpreendeu ao ver remendo onde não havia buraco em frente de casa

Moradores denunciaram ao Jornal Midiamax sem necessidade na Rua Tamoio, no Jardim Leblon, em . Segundo os residentes do bairro, remendos foram feitos em locais onde não havia buracos.

O servidor público Fábio Mota, de 45 anos, e sua esposa se surpreenderam ao voltarem para casa após terem ido ao dentista. “Chegamos e tinha um remendo em frente de casa. Mas nunca teve buraco. Estranhamos muito”, conta.

Fábio declarou que conhece os buracos que existem em seu trajeto diário ao trabalho. “Em Campo Grande você já anda com os buracos na cabeça. E há este remendo na frente de casa e outros aqui da rua que não fazem sentido, pois não existiam buracos”, garante.

O servidor disse não entender a prioridade por uma rua de pouca movimentação. “Para nós mesmos que moramos aqui seria melhor que tapassem buracos de verdade, das avenidas, como a Marechal Deodoro, a Bandeirantes, que têm fluxo bem maior”.

Outro morador, que não quis ser identificado, declarou não ver utilidade nos remendos feitos recentemente na Rua Tamoio. “Tem que priorizar os mais perigosos, os maiores. Aqui não dá nem para chamar de buraco. O que precisa ser tapado não é”.

Moradora de 28 anos afirmou não se lembrar de buraco em frente de sua casa, onde há remendo e supostamente um buraco foi tapado. “Sinceramente não me recordo deste buraco”. Ela reiterou que é preciso recapear tudo. “Não adianta tapar buraco aqui no bairro e não tapar nas avenidas movimentadas . Pagamos por isso, merecemos asfalto digno”.

Já Solange Queiroz, de 49 anos, contou que foi remendado buraco em frente de sua casa que estava irritando os moradores. “Vieram e taparam, agora ficou bom, porque antes todo carro que passava e caia nele reclamava”.

Júlio de Castilho

A Avenida Júlio de Castilho, que foi revitalizada no ano passado com custo de mais de R$ 18 milhões, teve que passar por operação tapa buraco neste ano, o que causou revolta nos moradores e comerciantes da região.

Por conta do fim de semana não foi possível o contato com a Prefeitura de Campo Grande para saber sobre seu posicionamento sobre o assunto.