Justiça já tem cinco ações contra suspensão na coleta de lixo

Por enquanto, serviço só foi restabelecido em unidades de saúde

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Por enquanto, serviço só foi restabelecido em unidades de saúde

A suspensão na coleta de lixo em Campo Grande, iniciada há uma semana, resultou até o momento em cinco ações judiciais, além de um pedido de providências ao TJ (Tribunal de Justiça). Por enquanto, o serviço foi restabelecido em unidades de saúde, por força de liminares, enquanto os juízes não decidem sobre solicitações de normalização das atividades em toda a cidade.

Na segunda-feira (14), audiência de conciliação no TJ terminou sem que a Solurb, concessionária do setor, e a Prefeitura, chegassem a um acordo. A empresa pede repasses de R$ 23 milhões em atraso, enquanto a administração municipal contesta os valores, além de alegar não ter condições de quitá-lo agora.

Enquanto isso, tramitam na 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos de Campo Grande duas ações da Prefeitura contra a Solurb e o Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Asseio e Conservação. Em uma delas, em petição do dia 12, o município pede liminar para “imediato restabelecimento dos serviços de coleta e remoção de lixo”, processo sem decisão até o fechamento deste texto.

Na outra, o juiz Maurício Petrauski concedeu, durante o plantão de domingo (13), liminar pelo restabelecimento da coleta em 70 unidades de saúde, incluindo hospitais. No mesmo dia, a Procuradoria Geral do Município pediu que a decisão fosse estendida a escolas e creches, mas o magistrado ponderou que, neste caso, seria melhor aguardar a audiência do TJ.

Como a reunião terminou sem acordo, a PGM fez outra petição a esta mesma ação. Desta vez pedindo extensão da liminar a toda a cidade e, também, por enquanto, não há decisão neste sentido.

Paralelamente, outras duas ações pedindo a retomada do serviço de coleta de lixo em toda a cidade tramitam na 1ª e 2ª Varas de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos da Capital. Uma em nome do Movimento de Apoio Social Campo-Grandense e outra do presidente da entidade, José Ferreira Rocha Neto – petições iguais, contra a Solurb, ambas sem decisão por enquanto.

Mas, a briga judicial contra a Solurb começou na sexta-feira (11). Na ocasião, a Fundação Serviços de Saúde de Mato Grosso do Sul conseguiu, junto à 2ª Vara de Fazenda Pública e de Registros Públicos, liminar para que fosse feita a coleta do lixo do Hospital Regional Rosa Pedrossian.

Conteúdos relacionados

cobra