Líderes comunitários da Capital reclamam de abandono de bairros próximos do lixão
Representantes de bairros próximos do lixão de Campo Grande aproveitaram audiência pública na manhã desta quarta-feira (7), na Câmara Municipal, para reforçar as críticas de abandono por parte do Poder Público. Segundo eles, os moradores desta região se sentem esquecidos, elencando problemas de infraestrutura e trânsito, entre outros. “Dá até nojo de a gente comer, […]
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Representantes de bairros próximos do lixão de Campo Grande aproveitaram audiência pública na manhã desta quarta-feira (7), na Câmara Municipal, para reforçar as críticas de abandono por parte do Poder Público. Segundo eles, os moradores desta região se sentem esquecidos, elencando problemas de infraestrutura e trânsito, entre outros.
“Dá até nojo de a gente comer, porque o cheiro é insuportável”, sentenciou Rubens Honório Alcântara, do Dom Antônio Barbosa, um dos líderes comunitários com críticas mais veementes durante a sessão, voltada a questões de interesse de moradores da região urbana do Anhanduizinho.
Jefferson Benites, representante do Conjunto José Teruel Filho, reforçou o discurso do vizinho, dizendo que o bairro é esquecido por estar próximo do lixão. Segundo ele, reivindicações já são feitas há dez anos, mas não são atendidas.
“Está na hora de resolver e acabar com a preguiça de vocês”, discursou Benites. Na bancada do plenário, estão vereadores e vários membros do primeiro escalão da prefeitura. “Cadê o Poder Público? Não está presente, abandonou a gente”, complementou Alcântara.
“Vocês têm que sentir na pele o que a população sente”, reforçou Alcântara, ainda sobre o mau cheiro na região do Dom Antônio. Ele reclamou, também, da promessa ainda não cumprida de pavimentar cinco bairros da região, e do perigo em uma, segundo ele, “malfeita” curva na Rua Lúcia dos Santos, onde de 2011 para cá cinco pessoas teriam morrido em acidentes.
Problemas relacionados ao trânsito e infraestrutura dos bairros dominaram os discursos. Elvis Tarjino, do Jardim Jaci, lembrou das obras abandonadas de uma academia ao livre na região.
Já Denise Vilhalva, líder comunitária do Taquarussu, diz que há um ano protocola reivindicações na prefeitura, mas não consegue respostas. Comentou sobre uma casa na Rua Brigadeiro Tobias que“está para cair” por um problema agravado com a enxurrada na região.
A audiência pública desta manhã é a primeira após uma série de sessões comunitárias feitas pela Câmara Municipal em bairros da Capital. Contempla moradores da região urbana do Anhanduizinho e conta com participação maciça de representantes da prefeitura.
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