Campo-grandense deve enfrentar chuva durante as festas da virada do ano

A meteorologia prevê dias ensolarados, porém, justamente no dia 31 pode chover

A chuva deve continuar dando trégua aos campo-grandenses, pelo menos o até o dia 31 de dezembro. Todavia, justamente no dia 31 o tempo deve mudar e dar um banho de água fria, literalmente, nas festas e viagens de muitos campo-grandenses.

De acordo com dados divulgados pelo Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), na Capital, somente no dia em que muitos se preparam para a festa de reveilon há previsão de pancadas de chuva e de trovoadas isoladas, principalmente à tarde.

Assim a temperatura na Capital deve atingir 36 graus na véspera da virada. No restante do Estado as temperaturas máximas chegam a 39 graus nas cidades das regiões norte e oeste.

Nesse sentido, o Cemtec-MS (Centro de Monitoramento de Tempo, do Clima e dos Recursos Hídricos de Mato Grosso do Sul) confirma que há grande possibilidade de chuva no dia 31.

De acordo com o geógrafo e assessor de monitoramento do Cemtec, Carlos Eduardo Borges, as chuvas e trovoadas são extremamente comuns nessa época do ano (verão), em virtude do encontro das temperaturas altas com as frentes frias, principalmente à tarde.

 “Temos 80% de probabilidade de chover na virada. O campo-grandense vai passar as festas debaixo de chuva”, explica.

Já para este domingo (28), a probabilidade de ocorrer chuva em Campo Grande é pequena. Pode haver, durante o dia, períodos de tempo nublado, mas o sol deve predominar. A temperatura deve chegar a 34 graus.

Esta previsão, de pouca possibilidade de chuva, é praticamente idêntica para segunda (29) e terça-feira (30) na Capital e também em grande parte do Estado. As temperatras devem variar entre 26 e 36 graus.

Natal chuvoso

O campo-grandense passou o Natal debaixo de muita chuva, principalmente, por volta da meia-noite, hora em que se deseja o tradicional “feliz Natal!”, chovia torrencialmente em quase todo o Mato Grosso do Sul.

Além de atrapalhar a festa de muita gente, a chuva causou muitos estragos pelas ruas da Capital. Leitores enviaram fotos de buracos que mais pareciam “crateras de meteoritos”.

Nos altos da Avenida Tamandaré, por exemplo, um buraco gigantesco “engoliu” uma caminhonete, que precisou ser rebocada.