Família que perdeu tudo com a chuva no Otávio Pécora apela para solidariedade
A família do vigilante Alexandre Candelário, 35 anos, que mora na rua Jaburu, no conjunto Otávio Pécora, em Campo Grande, passa por um drama, provocado pela forte chuva da noite de segunda-feira (11). Com a casa completamente alagada, perdeu todos os móveis, roupas e outros bens e agora apela para a solidariedade. Com a casa […]
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A família do vigilante Alexandre Candelário, 35 anos, que mora na rua Jaburu, no conjunto Otávio Pécora, em Campo Grande, passa por um drama, provocado pela forte chuva da noite de segunda-feira (11). Com a casa completamente alagada, perdeu todos os móveis, roupas e outros bens e agora apela para a solidariedade.
Com a casa (alugada) em desnível com a rua, toda a água que veio da parte superior do conjunto desceu para a rua Jaburu, atingindo principalmente as casas de números 115 e 125. Outros imóveis também foram afetados, mas em menor proporção. Na primeira, onde mora o vigilante, a perda foi total, com a água atingindo até quase dois metros de altura.
“Foi um desespero. A água chegou arrebentando tudo e não deu tempo para salvar nada. Tivemos que arrebentar um muro dos fundos para escoar a água, mas já era tarde. Até duas motos que estavam no quintal foram encobertas. Uma estragou totalmente, outra ainda dá para recuperar”, disse.
Além dos móveis, foram perdidos alimentos e as roupas da neta de 1 ano e meio que, no momento da chuva, não estava na casa. Até ontem, a família já havia retirado mais de 15 sacos grandes de lixo cheios de roupas e sapatos que ficaram inutilizados.
Alexandre atribui a tragédia à construção de um condomínio no bairro Monte Castelo, ao lado do Otávio Pécora. “Antes quando tinha a mata ali, a chuva entrava pelo solo e não fazia esta enxurrada toda que vem com muito entulho, lixo e barro. Com o condomínio, asfaltaram tudo e a água não tem para onde ir e afeta os moradores desta parte baixa da rua”, desabafou.
Vizinhos, parentes e pessoas anônimas já se solidarizaram, mas ainda falta muita coisa para recompor a casa. Também há a necessidade de roupas e alimentos. Doações podem ser feitas pelo telefone 9930-8277.
Por seu turno, Sílvio Cubel Machado, coordenador de recursos humanos, morador da casa 125, também sofreu danos. A água atingiu cerca de um metro e danificou vários móveis e principalmente livros da biblioteca.
Ele lamenta a perda, mas afirma que a situação do vizinho é bem pior. Antevendo a tragédia, ele já havia encaminhado várias correspondências eletrônicas para as secretarias da prefeitura, pedindo providências, mas pouca coisa foi feita.
“Desde o ano passado, já sentia que isto poderia acontecer e fui alertando, mas conseguimos apenas uma varrição nas ruas algumas vezes na semana. No entanto, era previsível que, com o asfalto no condomínio na parte alta do conjunto, acarretaria este problema. Seria necessário mais bocas de lobo naquela parte do bairro, mas isso não foi feito”, afirmou.
Em suas correspondências à prefeitura, Sílvio indaga sobre a regularização da obra do condomínio. “Será que teve um estudo ambiental para saber os impactos que essa obra teria. Se teve, faltou maior planejamento. É preciso que alguma coisa seja feita”, desabafa.
Durante toda a terça-feira (12), moradores da rua Jaburu fizeram um mutirão para a limpeza da rua. Os móveis destruídos da casa de Alexandre ficaram amontoados na calçada e estão sendo retirados aos poucos. “Ligamos para a prefeitura, tanto para a limpeza da rua quanto para levar esses móveis, mas não apareceu ninguém, e tivemos que fazer tudo por conta própria”, conclui desolado o vigilante.
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