Reinaldo critica gastos com operação tapa-buraco e diz que dinheiro será levado pela chuva
O candidato a prefeito de Campo Grande pela coligação “Novo Tempo”, Reinaldo Azambuja (PSDB), voltou a criticar a atual administração por conta do grande volume de recursos gastos em operações tapa-buracos e disse que tão logo as chuvas de verão tenham início, no final do ano, todo o material utilizado nos reparos será levado pela […]
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O candidato a prefeito de Campo Grande pela coligação “Novo Tempo”, Reinaldo Azambuja (PSDB), voltou a criticar a atual administração por conta do grande volume de recursos gastos em operações tapa-buracos e disse que tão logo as chuvas de verão tenham início, no final do ano, todo o material utilizado nos reparos será levado pela enxurrada e pelas enchentes. “O dinheiro público vai literalmente escoar pelo ralo da irresponsabilidade”, disparou.
Reinaldo já havia denunciado os elevados gastos feitos pelo município em operações tapa-buracos no programa eleitoral gratuito que foi ao ar na semana passada. Durante entrevista a emissora de rádio, ele voltou a tratar deste tema e lembrou que grande parte do dinheiro gasto nessas operações será desperdiçado. “Tão logo comece a chuva os remendos irão por água abaixo, mesmo porque a impressão que temos é a de que o material usado é de baixa qualidade”, frisou.
O candidato tucano afirmou que são feitos por dia em Campo Grande dois mil reparos no asfalto, o que resultou em cerca de R$ 86 milhões em gastos questionáveis. “Daria para recapear as Avenidas Guaicurus, Bandeiras, Bandeirantes, Brilhante e Salgado Filho, além de recapear totalmente a Afonso Pena”, detalhou.
Mesmo diante dessa constatação, afirmou Reinaldo, “a prefeitura prefere gastar com remendos e piora a situação ao invés de melhorá-la. Se pararmos para contar, em uma única esquina há mais de 50 remendos. É um absurdo o desperdício com o dinheiro público”. Para resolver o problema, o candidato anunciou a implantação do Programa Tapete Preto, através do qual serão recapeadas as principais ruas e avenidas de todos os bairros da Capital.
Reinaldo apontou ainda que por conta da precariedade das vias o número de acidentes acaba aumentando. “Campo Grande já contabiliza sete mil acidentes e quase 80 mortes no trânsito em 2012. E o ano ainda nem terminou. Este é um recorde triste que ninguém gostaria de bater. O risco de morrer nas ruas do nosso trânsito já é maior que o de São Paulo”, ressaltou.
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