Chuva e terreno baldio expõem riscos aos moradores no Jardim Imá, em Campo Grande

Segundo Cristina Bentos (foto), de 38 anos, o terreno abandonado pode ter sido um fator que contribuiu para que ela contraísse dengue hemorrágica

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Segundo Cristina Bentos (foto), de 38 anos, o terreno abandonado pode ter sido um fator que contribuiu para que ela contraísse dengue hemorrágica

A chuva dessa madrugada causou preocupação para os moradores do Jardim Imá, em Campo Grande. Mais precisamente, na rua São Luís, moradores reclamam que, além da chuva que causa alagamento, há a presença de um terreno baldio que traz riscos à saúde das pessoas que moram no local

Quem evidencia essa preocupação com a chuva e com o terreno baldio são os aposentados José Mendes, de 75 anos, e Darcy Mendes, de 67 anos. Com a chuva dessa madrugada, o terreno da casa deles ficou alagado. De acordo com Darcy, devido às chuvas na região, ela já teve perda de imóveis.

Além da preocupação com a chuva, os aposentados também reclamam de um terreno baldio localizado logo ao lado da casa dos dois. O terreno tem mato de três metros de altura e as pessoas o utilizam como depósito de lixo. Sobre o dono do terreno, eles afirmam que não conseguem encontrá-lo e que é comum que o senhor José Mendes tenha que carpir o mato do local para tentar amenizar os efeitos.

Outro casal que reclama da situação da rua São Luís é o casal Cristina Bentos, de 38 anos, artesã, e Hermínio Barreto, de 39 anos, assistente técnico. Cristina afirma que o terreno é um criadouro de animais como ratazanas, escorpiões, caramujos e aranhas.

A preocupação da mulher também é que o terreno baldio é um criadouro de mosquitos da dengue, doença que matou 22 pessoas no ano passado. Com medo, Cristina relembra que teve dengue hemorrágica no ano passado.

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