Tandara comemora restrição a trans na natação e internautas ironizam: ‘se dopar pode’

Assim que fez a postagem, a atleta que está afastada das quadras cumprindo quatro anos de suspensão por doping, foi atacada por outros internautas

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Punida por doping, Tandara comemora restrição de mulheres trans na natação (Foto: reprodução)

A jogadora de vôlei Tandara Caixeta, campeã olímpica com a seleção brasileira nas Olimpíadas de Londres em 2012, gerou polêmica nas redes sociais ao se posicionar a favor da decisão que impede a participação de mulheres trans em competições de natação da Federação Internacional de Natação.

Após a Fina (Federação Internacional de Natação) anunciar neste domingo (19) a decisão de barrar a participação de atletas transgênero das competições de elite em categorias femininas caso tenham passado por alguma das etapas da puberdade masculina, a atleta resolveu se posicionar sobre o assunto sendo atacada por internautas.

A nova determinação da Fina que diz que mulheres que passaram pela transição de gênero após a puberdade masculina não vão poder competir em torneios femininos. Para a instituição, só serão aceitas as mulheres que completarem o processo de transição até os 12 anos.

Assim que fez a postagem, a atleta, que está afastada das quadras cumprindo quatro anos de suspensão por doping, foi atacada por outros internautas.

Afastada por Doping

Campeã olímpica nos Jogos de Londres 2012, Tandara foi condenada a quatro anos de suspensão, pena máxima, por doping -uso de qualquer droga ou medicamento que possa aumentar o desempenho dos atletas durante uma competição- O julgamento foi realizado com duração de quase oito horas e os três Auditores do Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem (TJD-AD) foram unânimes na decisão, que tirou a jogadora das quadras até 2025.

Segundo o site ‘Lance!’ a oposta de 33 anos foi suspensa preventivamente no dia 5 de agosto de 2021, durante os Jogos de Tóquio, após resultado analítico adverso para a substância Ostarina, em exame surpresa realizado no dia 7 de julho daquele ano.

Tandara classificou a decisão como “injusta” e “desproporcional”, e se disse determinada a provar sua inocência. A defesa recorrerá ao Plenário do TJD-AD e, se necessário, à Corte Arbitral do Esporte (CAS), na Suíça.

Internautas ironizam

*Com informações do site Lance! e Yahoo

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