Rodrigo Pacheco diz que assassinato de petista é ‘materialização da intolerância’

O presidente do Senado apontou que a convivência com o contraditório deve ser mais que respeitada

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Presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. (Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) condenou a morte de Marcelo Arruda, militante do PT e ex-candidato a vice-prefeito em Foz do Iguaçu, ocorrida ontem enquanto comemorava seu aniversário de 50 anos com sua família e amigos. Uma pessoa entrou no local da celebração cujo tema era o Partido dos Trabalhadores e a esperança no futuro, ameaçou Marcelo, houve troca de tiros e ambos morreram.

“O assassinato de um cidadão, durante a comemoração de seu aniversário com a temática do candidato Lula, é a materialização da intolerância política que permeia o Brasil atual e nos mostra, da pior forma possível, como é viver na barbárie”, escreveu Pacheco em sua conta oficial no Twitter. Segundo relatos, o atirador seria José da Rocha Guaranho, um agente penitenciário federal e apoiador do presidente Jair Bolsonaro. Houve trocas de tiros. Guaranho também morreu.

O presidente do Senado apontou que a convivência com o contraditório deve ser mais que respeitada, mas também preservada e estimulada, pois é essencial para viabilizar o diálogo e busca de consenso, essenciais para tornar o País melhor.

“Duas vidas perdidas na tragédia”, apontou o senador. “Devemos todos, especialmente os líderes políticos, lutar para combater este ódio, que vai contra os princípios básicos da vida em família, em sociedade e em uma democracia.”

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