Mourão defende votação em cédula de papel: ‘sugestão é sugestão’

A ”sugestão” surgiu em meio aos atritos entre o governo federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE)

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Vice-presidente Hamilton Mourão – (Foto: Divulgação)

O vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) declarou apoio ao Ministério da Defesa sobre “sugestão” de votação em cédula de papel para testar a integridade das urnas.

A ”sugestão” surgiu em meio aos atritos entre o governo federal e o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre o papel das Forças Armadas nas eleições, o Ministério da Defesa propôs a realização de votação paralela em cédulas de papel no dia do pleito, para testar a integridade das urnas.

Em entrevista Mourão afirmou que seria um teste: “Aquilo é um teste. Sugestão é sugestão, você pode acatar ou não”, disse o vice-presidente. E ainda acrescentou: “Não quer acatar, mas a sugestão foi feita” disse o vice-presidente Mourão.

Além disso, segundo a apuração da CNN, Mourão também negou haver “tensão” no Exército em relação às eleições. “Por que o grupo militar estaria tenso? O grupo militar só será usado… Qual é uma das funções das Forças Armadas? Garantir a lei e a ordem, se houver uma baderna generalizada no país, independente de quem forem os baderneiros e o sistema policial não der conta disso”, afirmou.

Proposta

A proposta foi apresentada pelo coronel Marcelo Nogueira, que chefia a equipe técnica do ministério designada para acompanhar as eleições deste ano, durante audiência pública na Comissão de Fiscalização e Controle do Senado Federal. O ministro da Defesa, general Paulo Sérgio Nogueira, endossou as medidas propostas.

Além dela, Nogueira recomendou testes de integridade das urnas no momento da votação, teste público de segurança nas urnas do modelo 2020 e o que ele chamou de “auditoria independente”. A reunião foi convocada pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

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