Baleia Rossi defende independência da Câmara e fortalecimento da democracia

Em seu discurso como candidato a presidente da Câmara, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) voltou a defender a independência da Casa e o fortalecimento da democracia. “A Câmara independente é para que a gente possa fazer a diferença. Independente e harmônica com os demais poderes, independente com diálogo”, disse. Ele é candidato à Presidência da […]

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Em seu discurso como candidato a presidente da Câmara, o deputado Baleia Rossi (MDB-SP) voltou a defender a independência da Casa e o fortalecimento da democracia. “A Câmara independente é para que a gente possa fazer a diferença. Independente e harmônica com os demais poderes, independente com diálogo”, disse.

Ele é candidato à Presidência da Câmara dos Deputados com o apoio do atual presidente, Rodrigo Maia. Rossi destacou a atuação de Maia. “Se não fosse a Câmara independente nesses últimos dois anos, os estados não teriam recursos para pagar os funcionários”, afirmou.

O parlamentar destacou a necessidade de retomar a pauta social voltada para a população vulnerável em decorrência da pandemia do novo coronavírus. Ele disse ainda que é preciso garantir a todos os parlamentares acesso a verbas orçamentárias iguais, sem distinção entre “alto clero” ou “baixo clero”.

“Nós queremos a regulamentação do orçamento impositivo com igualdade para todos os parlamentares”, disse. Essa regra impede o governo federal de contingenciar os gastos determinados pelos parlamentares.

Baleia Rossi defendeu ainda a votação da reforma tributária para destravar a economia e melhorar o ambiente de negócios no País. O parlamentar também criticou a atuação do governo em defesa de outro candidato. “Tem uma matéria dizendo que o governo estava pedindo para deputado gravar voto. Que Parlamento é este? Temos que respeitar os 513 deputados”, destacou.

Eleição

Para ser eleito presidente da Câmara dos Deputados, o candidato precisa da maioria absoluta dos votos em primeiro turno ou o maior número de votos em segundo turno. A votação é secreta por meio de urnas eletrônicas espalhadas pelo Plenário e pelo Salão Verde – medida para garantir o isolamento social.

Esta é a primeira votação presencial desde março de 2020, quando a Câmara estabeleceu um sistema de deliberações remotas para evitar a disseminação do novo coronavírus.

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