Dirigentes das seis principais centrais sindicais brasileiras —CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB— reforçaram a decisão de alargar o palanque na comemoração do Dia do Trabalho, em 1º de maio, para fazer a defesa do emprego e da democracia, que, na avaliação das centrais, estão sob ameaça.

De acordo com reportagem da Folha de S.Paulo, as lideranças sindicais decidiram convidar os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e (), o ex-ministro (PDT) e o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para falarem no mesmo palanque virtual.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP) e o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), José Dias Toffoli, foram convidados a participar. A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e os governadores (PSC) e João Doria (PSDB) também deverão falar aos trabalhadores em mensagens exibidas durante a live que será exibida em 1º de maio.

A notícia da de convidados veio na esteira da participação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) em atos antidemocráticos que pediam golpe militar no último domingo (19), Dia do Exército. Bolsonaro aglomerou apoiadores em frente a um quartel de Brasília – em meio à pandemia de coronavírus – dias depois de atacar Rodrigo Maia. O presidente sugeriu que o presidente da Câmara estaria tramando seu impeachment.