Hospital no Rio investiga se houve negligência em morte de idoso por coronavírus

O Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, no Rio De Janeiro, abriu um inquérito administrativo para investigar a morte de Jorge José González Sebá, 60 anos. Ele teria sido diagnosticado com coronavírus (Covid-19) e gravou áudios dizendo ter sido abandonado pela equipe médica por term medo do contágio. De acordo com o jornal Meia […]

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O Hospital Rio Mar, na Barra da Tijuca, no Rio De Janeiro, abriu um inquérito administrativo para investigar a morte de Jorge José González Sebá, 60 anos. Ele teria sido diagnosticado com coronavírus (Covid-19) e gravou áudios dizendo ter sido abandonado pela equipe médica por term medo do contágio.

De acordo com o jornal Meia Hora, Jorge estava internado na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da unidade, que pertence à Rede D’Or , quando gravou os áudios.

“Me deixaram sem informação, isolado, como se fosse um bicho. Eu me esgoelo, grito, chamo as pessoas. Ninguém atende. Tenho dificuldade até para urinar”, denunciou.

O idoso teria alegado também que ficou isolado no leito por 48 horas sem nenhum tipo de atendimento como limpeza ou troca de fraldas. Jorge era diabético e foi internado no hospital no dia 21 de março. O corpo dele foi cremado na última quinta-feira.

Ainda conforme apurou o jornal Meia Hora, em nota, a Rede D’Or disse que abriu um inquérito administrativo para apurar responsabilidades no atendimento e adotar as medidas cabíveis.

O hospital afirmou também que não compactua com atitudes como as relatadas pelo paciente e lamentou os transtornos causados. “O Hospital desde logo lamenta profundamente os transtornos causados e se solidariza com a família do paciente, colocando-se à disposição para o que se fizer necessário.”

González era cônsul honorário do Suriname no Rio. Além disso, era capitão reformado do Exército. Tinha mulher e três filhos.

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