‘Está tudo sob controle. Não sabemos de quem’, diz Mourão

O general Hamilton Mourão (PRTB) foi cumprimentado por um grupo de jornalistas próximo a uma ala de elevadores no Palácio do Planalto ao chegar para a solenidade de posse do novo ministro da saúde, Nelson Teich, na manhã desta sexta-feira (17). O general então disse: “Está tudo sob controle, não sabemos de quem”, brincou Mourão, […]

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O general Hamilton Mourão (PRTB) foi cumprimentado por um grupo de jornalistas próximo a uma ala de elevadores no Palácio do Planalto ao chegar para a solenidade de posse do novo ministro da saúde, Nelson Teich, na manhã desta sexta-feira (17). O general então disse:

“Está tudo sob controle, não sabemos de quem”, brincou Mourão, que chegou acompanhado por seguranças.

Luiz Henrique Mandetta entregou o cargo para o oncologista Teich. Na cerimônia, o presidente Jair Bolsonaro defendeu a reabertura de comércios e fronteiras, e reconheceu o risco que corre ao pressionar a medida.

“Eu tenho certeza que o Mandetta deu o melhor de si para atingir os seus objetivos e eu agradeço Mandetta, do fundo do coração. Aqui não tem vitoriosos nem derrotados. A história lá na frente vai nos julgar e eu peço a Deus que nós dois estejamos certos lá na frente. Então, essa briga de começar a abrir para o comércio é um risco que eu corro porque se agravar vem para o meu colo. Agora o que eu acredito e que muita gente já está tendo consciência é que tem que abrir. Hoje mesmo, acreditando na imprensa brasileira, vi uma matéria que 50% dos prefeitos estão divididos no tocante a abertura. Até pouco tempo, era 100% contrário ou 99%. Eu tenho certeza que eles sabem dessa necessidade”.

“Todos nós, em especial o Mandetta, torcemos pelo seu sucesso porque o seu sucesso poupa vidas, poupa pessoas que possam ser jogadas ao desemprego e poderá, ao nosso entender, buscar uma alternativa para isso. Junte eu e o Mandetta e divida por dois. Pode ter certeza que você vai chegar naquilo que interessa para todos nós. Nós não queremos vencer a pandemia e daí chamar o Dr. Paulo Guedes para solucionar as consequências de um povo sem salário, sem dinheiro e quase sem perspectiva em função de uma economia que a gente vê que está sofrendo vários reveses”, apontou Bolsonaro.