Comissão do Senado deve monitorar ações contra incêndios no Pantanal
O senador Wellington Fagundes (PL-MT) apresentou na quinta-feira (3) um requerimento no qual propõe a criação de uma comissão temporária externa para acompanhar as ações de enfrentamento a incêndios no Pantanal. A comissão seria composta por quatro membros titulares e teria prazo de 90 dias para realizar seus trabalhos. De acordo com o requerimento, os […]
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O senador Wellington Fagundes (PL-MT) apresentou na quinta-feira (3) um requerimento no qual propõe a criação de uma comissão temporária externa para acompanhar as ações de enfrentamento a incêndios no Pantanal. A comissão seria composta por quatro membros titulares e teria prazo de 90 dias para realizar seus trabalhos.
De acordo com o requerimento, os senadores integrantes da comissão devem conferir os desdobramentos das queimadas nesse bioma, as providências para evitar novos focos de incêndio, a limpeza dos locais já atingidos, a proteção das populações diretamente atingidas e a transparência das atividades coordenadas pela Operação Pantanal, entre outras atividades.
Senador por Mato Grosso, um dos estados afetados pelos incêndios, Wellington Fagundes ressaltou que conhece a realidade do Pantanal.
— É triste a gente ver, reparar que, depois de 14 anos, nós temos hoje uma queimada a dizimar milhares de animais, que prejudica demais a nossa fauna e a nossa flora — lamentou ele, que também é médico veterinário.
Wellington convidou a senadora Soraya Thronicke (PSL) para participar da comissão externa. Ela representa Mato Grosso do Sul, outro estado atingido por essas queimadas.
— Para que a gente possa avaliar não só o que está acontecendo agora, mas principalmente o futuro do homem pantaneiro, da economia do Pantanal. Nós queremos fazer um trabalho conjunto do Mato Grosso com o Mato Grosso do Sul para oferecer às futuras gerações esse que é um patrimônio da humanidade preservado — declarou ele.
O senador também atribuiu à legislação ambiental alguns dos atuais problemas enfrentados no Pantanal.
— O fazendeiro não tem direito nem de fazer a limpeza, não tem como fazer a plantação de uma pastagem para melhorar a alimentação bovina. E o que acontece? Essa é a realidade de hoje. Não houve o pisoteio necessário, não houve essa harmonia da convivência, a macega cresceu muito e hoje nós temos essa queimada. Cuiabá está tomada pela fumaça. Você não enxerga 50 metros à frente — disse.
Conselho da Amazônia
Desde que se intensificaram as queimadas, a senadora Simone Tebet (MDB), também de Mato Grosso do Sul, promoveu uma campanha para que o Conselho Nacional da Amazônia Legal estenda sua atuação para o Pantanal. Em resposta, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que comanda esse conselho, acenou com a promessa de fazer a gestão de preservação dos dois biomas.
— Apesar do estado de emergência decretado e do apoio do governo federal, se nós não incluirmos uma política pública de médio e longo prazo de proteção do Pantanal para esses períodos de seca, nós estaremos todos os anos vendo essa catástrofe ambiental nos estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso — alertou Simone.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente do Senado (CMA), Fabiano Contarato (Rede-ES), apoia a iniciativa. “O Brasil precisa salvar o Pantanal! Esse bioma de imensa biodiversidade está sofrendo com grandes queimadas na maior estiagem dos últimos 50 anos. Assim, [com essa iniciativa] o Pantanal ganhará políticas específicas e mais efetivas de preservação e proteção”, declarou Contarato pela internet.
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