PF acredita que defesa do esfaqueador de Bolsonaro foi gratuita

O advogado Zanone Júnior, que defende o esfaqueador do então presidente Jair Bolsonaro, Adélio Bispo, assumiu o caso de graça e inventou a história de doação. As informações foram apuradas pela PF (Polícia Federal) e divulgadas pelo colunista do O Globo, Lauro Jardim, neste domingo (23). Ainda segundo Lauro, Bolsonaro se manifestou não aceitar a […]

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Foto: Ricardo Moraes | Reuters
Foto: Ricardo Moraes | Reuters

O advogado Zanone Júnior, que defende o esfaqueador do então presidente Jair Bolsonaro, Adélio Bispo, assumiu o caso de graça e inventou a história de doação. As informações foram apuradas pela PF (Polícia Federal) e divulgadas pelo colunista do O Globo, Lauro Jardim, neste domingo (23).

Ainda segundo Lauro, Bolsonaro se manifestou não aceitar a decisão da Justiça de absolve Adélio, por considera-lo inimputável. Chagou a dizer ser “jogadinha de ser maluco”.

Quando Zanone assumiu o caso, o advogado informou que recebeu dinheiro para fazer a defesa de um “religioso de Montes Claros (MG), que não queria aparecer. Mas, segundo uma investigação da PF, ninguém pagou, ele quis assumir o caso de graça.

Com a decisão do juiz federal Bruno Souza Savino, Adélio deixa Campo Grande para ser internado em Minas Gerais, em uma instituição psiquiátrica.

Não é novidade o advogado tomar essa atitude para conseguir os holofotes de um caso midiático, pois assumiu da mesma forma, gratuitamente, a defesa do acusado Bola, ex-policial que se envolveu no caso do goleiro Bruno.

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