Criança sem cicatriz não precisa refazer vacina BCG, diz ministério

Crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem a dose contra a tuberculose – conhecida como BCG – não precisam ser revacinadas. A recomendação foi divulgada nesta terça-feira (5) pelo Ministério da Saúde e está alinhada com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Comitê Técnico Assessor de Imunizações. Por meio de nota, a […]

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(Foto: Marcelo Camargo | Arquivo Agência Brasil)
(Foto: Marcelo Camargo | Arquivo Agência Brasil)

Crianças que não apresentarem cicatriz vacinal após receberem a dose contra a tuberculose – conhecida como BCG – não precisam ser revacinadas. A recomendação foi divulgada nesta terça-feira (5) pelo Ministério da Saúde e está alinhada com a OMS (Organização Mundial da Saúde) e o Comitê Técnico Assessor de Imunizações.

Por meio de nota, a pasta informou que estudos comprovaram a eficácia da vacina também em crianças que não ficam com cicatriz após a aplicação. A orientação, segundo o governo federal, foi encaminhada aos estados e municípios na última sexta-feira (1º).

Prevenção

De acordo com o ministério, a principal maneira de prevenir a tuberculose em crianças é por meio da BCG, ofertada gratuitamente no SUS (Sistema Único de Saúde). A dose deve ser dada ao nascer, nas maternidades, ou na primeira visita da criança ao serviço de saúde, o mais precocemente possível.

A vacina também está disponível na rotina dos serviços para crianças menores de 5 anos e protege contra as formas mais graves da doença, como a tuberculose miliar e a meníngea.

Cobertura

Dados da pasta mostram que a BCG é uma das doses com maior adesão atualmente no Brasil. Em 2017, a vacina registrou 96,2% de cobertura em todo o país – acima do preconizado pelo ministério, de pelo menos 90%.

Em anos anteriores, a taxa ultrapassou os 100%, sendo 107,94% em 2011; 105,7% em 2012; 107,42% em 2013; 107,28% em 2014; e 105,08% em 2015.

“Os gestores têm até o mês de abril para atualizar, no SIPNI [Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização], a situação vacinal local, mas dados preliminares já indicam uma cobertura, em 2018, de 87,5%”.

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