Após renúncia de Evo, Bolsonaro defende voto impresso no Brasil

O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez uma defesa da aplicação do voto impresso no Brasil, em sua primeira manifestação pública a respeito da saída de Evo Morales do posto de presidente da Bolívia. Morales renunciou pela televisão na tarde deste domingo, 10, e se disse vítima de um golpe. “Denúncias de fraudes nas eleições […]

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Desde que a proposta orçamentária foi aprovada no Congresso
Desde que a proposta orçamentária foi aprovada no Congresso

O presidente da República, Jair Bolsonaro, fez uma defesa da aplicação do voto impresso no Brasil, em sua primeira manifestação pública a respeito da saída de Evo Morales do posto de presidente da Bolívia. Morales renunciou pela televisão na tarde deste domingo, 10, e se disse vítima de um golpe.

“Denúncias de fraudes nas eleições culminaram na renúncia do Presidente Evo Morales”, escreveu o presidente no Twitter. “A lição que fica para nós é a necessidade, em nome da democracia e transparência, de contagem de votos que possam ser auditados. O voto impresso é sinal de clareza para o Brasil!”, afirmou.

Bolsonaro foi autor de uma proposta legislativa que levou à aprovação do voto impresso nas eleições no País, medida que foi derrubada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A saída de Evo Morales se deu após três semanas de protestos contra sua polêmica reeleição e menos de uma hora depois de perder o apoio das Forças Armadas.

“Renuncio a meu cargo de presidente para que (Carlos) Mesa e (Luis Fernando) Camacho não sigam perseguindo dirigentes sociais”, disse Evo, referindo-se aos líderes opositores que convocaram protestos contra ele desde o dia seguinte às eleições de 20 de outubro. Morales era o presidente latino-americano há mais tempo no poder. Além de Evo, o vice-presidente Álvaro García Linera também anunciou sua demissão. “O golpe de Estado se consumou”, afirmou.

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