IBGE aponta que homens de 20 a 24 anos têm mais chances de morrer por causas externas do que as mulheres

Em 2017, as mortes por causas externas (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, etc) atingiram 11 vezes mais homens do que mulheres, na faixa de 20 e 24 anos, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Isto significa que a chance de um homem com idade entre 20 e 24 anos falecer por […]

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Em 2017, as mortes por causas externas (homicídios, suicídios, acidentes de trânsito, etc) atingiram 11 vezes mais homens do que mulheres, na faixa de 20 e 24 anos, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Isto significa que a chance de um homem com idade entre 20 e 24 anos falecer por causas não naturais era 11 vezes maior que a de uma mulher no mesmo grupo etário. Ainda conforme o IBGE, se considerar somente os registros por causas naturais no grupo de 20 a 24 anos, um homem teria 2,3 vezes mais chance de morrer do que uma mulher na mesma idade.

Entre 2007 e 2017, houve queda no total de óbitos por causas externas (homicídios, suicídios, decorrentes de acidentes de trânsito, afogamentos, etc.) para ambos os sexos na faixa etária até 14 anos de idade. Entre os homens, com exceção do grupo de 25 a 29 anos, que apresentou um leve decréscimo (-1,8%), houve aumento nos registros de óbitos em todas as faixas de idade superior a 15 anos, nesse período. Os maiores aumentos relativos, para ambos os sexos, foram observados no grupo de 80 anos ou mais: 31,2% para homens 39,1% para mulheres. Parte considerável destas causas pode ser atribuída às quedas acidentais, também consideradas causas externas.

De 2007 para 2017, a mortalidade por causas externas aumentou em 17 estados brasileiros. As maiores altas foram no Norte e Nordeste, como Ceará (144,1%), Sergipe (134,7%), Bahia (128,5%), Acre (121,8%), Tocantins (114,7%), Rio Grande do Norte (113,1%) e Piauí (111,8%).

Por outro lado, houve quedas significativas no Paraná (-43,2%), Distrito Federal (-35%), São Paulo (-30,9%), Espírito Santo (-25,9%), Mato Grosso do Sul (-23,5%), Rio de Janeiro (-20,9%) e Rondônia (-19,3%).

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